Bancário incinera esposa que descobriu sua homossexualidade

Jasvir Ram Ginday, 29 anos, atacou Varkha Rani, 27, em sua casa com um tubo de metal de um aspirador de pó.

Ginday atacou a esposa, a incinerou e ainda foi à delegacia para comunicar seu desaparecimento | Divulgação
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Um bancário foi condenado à prisão perpétua na Grã-Bretanha por ter assassinado a esposa em uma tentativa de impedi-la de revelar sua homossexualidade.

Jasvir Ram Ginday, 29 anos, atacou Varkha Rani, 27, em sua casa com um tubo de metal de um aspirador de pó.

Ele a estrangulou e, em seguida, queimou seu corpo em um incinerador de jardim, segundo o processo judicial que tramitou em um tribunal de Wolverhampton Crown, na região de Birmingham.

O juiz John Warner disse ao tribunal que Ginday sofria por "ser um homem gay em um mundo hétero". O bancário deverá cumprir pelo menos 21 anos de prisão.

Tradição hindu

Ginday teve um casamento arranjado com a esposa nascida na Índia, em uma cerimônia que teve 700 convidados no ano passado.

O rapaz havia dito a um amigo que sentia atração por homens já em 2008, disse a promotora Deborah Gould.

A polícia de West Midlands disse que Ginday frequentava bares gays e teve relacionamentos com homens durante todo o seu noivado com Varkha.

Em agosto, seis meses após o casamento, Varkha desembarcou no Reino Unido para viver com o marido, um especialista em TI que se preparava para assumir um trabalho no distrito financeiro de Londres.

Mas, em 12 de setembro, Ginday teve uma briga com sua nova esposa.

Durante o julgamento, ele alegou que sua esposa ameaçou "expô-lo" como homossexual para a família e amigos. Ela teria tomado a decisão após ter aparentemente descoberto material "comprometedor" em um iPad e iPhone.

Ele disse ao júri que sua esposa havia chegado agitada no quarto e que ele estava "tentando acalmá-la".

O casal acabou no chão, momento no qual ele alegou ter pegado o tubo de metal de um aspirador de pó que estava por perto e, "no calor do momento", atingido o pescoço dela.

Incinerador

Ginday disse que "entrou em pânico" em seguida, arrastou sua noiva para um incinerador e colocou-a dentro do equipamento com uma barra de metal.

Após o assassinato, segundo a polícia, Ginday disse a seus parentes que Varkha o tinha deixado. Ele foi à delegacia com um tio para comunicar o desaparecimento.

Investigadores na área foram avisados de que fumaça havia sido vista na residência.

No jardim da casa em que Ginday dividia com seus pais, agentes encontraram o incenerador e, quando levantaram a tampa, acharam um crânio humano.

Apesar de ter admitido o homicídio e prejudicado o trabalho da Justiça, ele negou ter planejado matar sua esposa.

Na sentença, o juiz John Warner disse: "Matá-la já foi algo terrível o bastante, mas o que se seguiu foi horrível, quase além da imaginação".

"Você se comportou de uma forma inacreditavelmente insensível, com uma completa falta de qualquer humanidade", disse, no veredicto.



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