Casal gay perdoado no Malauí se separa

Steven Monjeza e Tiwonge Chimbalanga tinham recebido perdão presidencial depois de serem condenados a 14 anos por sodomia.

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Um casal gay que atraiu atenção internacional por ter sido condenado a 14 anos de prisão no Malauí por realizar uma cerimônia de noivado, teria se separado, segundo relatos da mídia local. Steven Monjeza e Tiwonge Chimbalanga receberam perdão presidencial no dia 29 de maio, mas foram advertidos a mudar seu comportamento para não serem presos novamente. O jornal Malawi Nation cita Monjeza, de 26 anos, dizendo que foi forçado a se relacionar com Chimbalanga, de 20 anos, e que apesar do perdão recebido, a lei do país ainda poderia ter efeitos sobre eles. Monjeza afirmou que encontrou um parceiro melhor: uma mulher, Dorothy Gulo, de 24 anos. Perdão O presidente Bingu wa Mutharika perdoou o casal gay após imensa pressão internacional, mas recentemente disse que seus atos eram "repugnantes e desconsideravam a cultura do país". Um dia após a concessão do perdão, a ministra para Gêneros e Infância, Patricia Kaliati, disse à BBC que os dois homens precisam responder pelos seus atos e respeitar as leis do Malauí e de Deus. Segundo ela, o Malauí não mudará suas leis que criminalizam a homossexualidade. Monjeza e Chimbalanga, haviam sido detidos em dezembro, quando celebraram uma cerimônia tradicional de noivado - pela primeira vez no conservador país do sul da África. Eles foram sentenciados no dia 20 de maio a 14 anos de prisão sob a acusação de sodomia e grave atentado ao pudor. O caso provocou uma grande revolta na comunidade internacional e gerou um debate sobre a homossexualidade no país.



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