Coreia do Norte lança míssil, e Japão pede que cidadãos busquem abrigo

Lançamento, na manhã desta quinta (3), falhou, segundo Coreia do Sul, e caiu no mar

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missil | reprodução
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Em uma nova escalada de tensões na região, a Coreia do Norte lançou nesta quinta-feira (3) um míssil balístico internacional em direção ao Japão. Por causa do lançamento, o governo japonês emitiu um alerta para que cidadãos no norte do país buscassem abrigo, mas o míssil caiu no mar.

Moradores de Seul passam diaante de TV que noticia lançamento de míssil  da Coreia do Norte - Foto: Heo Ran

No dia anterior, a Coreia do Norte havia feito um lançamento recorde de mísseis em um só dia - 23 - durante um exercício militar, em retaliação às recentes manobras conjuntas dos Estados Unidos e da Coreia do Sul na região. Desta vez, no entanto, alguns dos mísseis atingiram o espaço marítimo da Coreia do Sul, que revidou.

Os Estados Unidos condenaram o disparo do míssil balístico internacional desta quinta e, em resposta, decidiram prolongar os exercícios aéreos na região, o que tem provocado a ira do governo norte-coreano.

"Esta ação ressalta a necessidade de todos os países implementarem totalmente as resoluções do Conselho de Segurança da ONU, que visam proibir (a Coreia do Norte) de adquirir as tecnologias e materiais necessários para realizar esses testes desestabilizadores", declarou a Casa Branca em um comunicado.

Por conta do disparo, moradores da ilha sul-coreana de Ulleungdo, no leste do país, e de cidades do norte do Japão receberam alertas para procurar abrigo por volta das 08h (20h no horário de Brasília). Após constatar que o míssil caiu no mar, o governo japonês desativou o alerta.

O Exército da Coreia do Sul, que monitorou o lançamento, disse que o disparo lançado pela vizinha Coreia do Norte falhou.

"A capacidade do míssil balístico de longo alcance era de quase 760 km, uma altura de 1.920 km e uma velocidade de Mach 15 (equivalente a 15 vezes a velocidade do som)", afirmou o Exército sul-coreano em nota.

O governo de Pyongyang afirmou que testou um "novo tipo de míssil balístico terra-terra de alcance intermediário" e que, ao lado de outros testes, eram "exercícios nucleares táticos" que simulavam um ataque contra a Coreia do Sul.



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