Cuba demite 500 mil e permite emprego privado

Anúncio foi feito pela Confederação de Trabalhadores Cubanos

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Cuba demitirá pelo menos 500 mil funcionários estatais nos próximos seis meses e simultaneamente permitirá que mais empregos sejam criados com a abertura de empreendimentos privados - em uma medida que muda radicalmente o emprego na ilha comunista enquanto o país passa por uma crise econômica.

As dispensas começarão imediatamente e seguirão até a primeira metade do próximo ano, de acordo com um anúncio feito nesta segunda-feira pela Confederação de Trabalhadores Cubanos (CTC) - o único sindicato trabalhista tolerado pelo governo cubano. A confederação tem 3 milhões de membros.

Para suavizar o golpe, o sindicato diz que o governo autorizará o aumento simultâneo em oportunidades de emprego no setor não-estatal, permitindo que mais cubanos se tornem autônomos, formem cooperativas dirigidas por empreendedores privados em vez de burocratas do governo e aumentem o controle privado de terras estatais e de infraestrutura por meio de arrendamentos de longo prazo.

O plano anunciado pela mídia estatal confirma que o presidente cubano, Raúl Castro, mantém sua promessa de cortar cerca de 1 milhão de empregos estatais - um quinto da força de trabalho oficial - mas em um cronograma mais curto do que o inicialmente antecipado.

"Nosso Estado não pode nem deveria continuar mantendo companhias, entidades produtivas e serviços com folhas de pagamento inchadas e perdas que prejudicam nossa economia e resultam em contraprodução, criam maus hábitos e distorcem a conduta dos trabalhadores", disse a CTC nos jornais.

O Castro havia anunciado as demissões em agosto, mas disse que elas ocorreriam nos próximos cinco anos. Ao mesmo tempo, ele disse que o governo "concordou em ampliar o exercício dos empreendimentos autônomos e seu uso como outra alternativa para o emprego dos trabalhadores em excesso.



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