Deputados da oposição não irão à posse de Nicolás Maduro nesta sexta

Andrés Velásquez disse que três deputados foram agredidos na última sessão parlamentar

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Os deputados da Mesa da Unidade Democrática (MUD), coalizão de oposição que apoiou a candidatura de Henrique Capriles à Presidência da Venezuela, anunciaram nesta quinta-feira que não vão comparecer à posse de Nicolás Maduro como presidente, marcada para esta sexta (19).

Eles disseram também que não vão se retirar da Assembleia Nacional e denunciaram o presidente do Parlamento, Diosdado Cabello, de impedir o direito de palavra àqueles parlamentares que não reconhecem Maduro como presidente eleito.

Andrés Velásquez disse que três deputados foram agredidos na última sessão parlamentar e criticou o comportamento de Cabello, dizendo que o chavista se portou "como um gorila".

Valásquez disse que Cabello deve desculpas aos venezuelanos que votaram nos deputados que tiveram o direto de palavra vetado.

De acordo com o deputado Ismael García, na quarta (17), Cabello deu uma ordem para que todos os funcionários da casa assinassem um papel dizendo se reconheciam ou não Maduro como presidente.

García se referiu a Cabello como "um fascista, um autoritário".

O deputado Leomagno Flores disse que a atitude da bancada oficialista é uma tentativa de fazer com que os parlamentares opositores se retirem.

Além disso, Flores disse que a bancada chavista tem como objetivo retirar os deputados para designar representantes dos poderes públicos, como o Conselho Nacional Eleitoral, os magistrados do Tribunal Supremo de Justiça, entre outros.



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