A presidente da República, Dilma Rousseff, disse nesta quarta-feira, em nota, que recebeu com indgnação a notícia do atentado na redação da revista satírica francesa Charlie Hebdo, que deixou 12 mortos em Paris. Para a presidente, o ataque “sangrento e intolerável” fere a liberdade de imprensa.
“Foi com profundo pesar e indignação que tomei conhecimento do sangrento e intolerável atentado terrorista ocorrido nesta quarta-feira, 7 de janeiro, contra a sede da revista 'Charlie Hebdo', em Paris. Esse ato de barbárie, além das lastimáveis perdas humanas, é um inaceitável ataque a um valor fundamental das sociedades democráticas – a liberdade de imprensa”, diz a nota.
“Nesse momento de dor e sofrimento, desejo estender aos familiares das vítimas minhas condolências. Quero expressar, igualmente ao Presidente (François) Hollande e ao povo francês a solidariedade de meu governo e da nação brasileira”, conclui a presidente, no comunicado divulgado no início da tarde.
O Charlie Hebdo é conhecido por publicar charges do profeta Maomé e já havia sido alvo de um incêndio criminoso em 2011, depois de publicar um número especial sobre a vitória do partido islâmico Ennahda na Tunísia.
O ataque a tiros matou os renomados chargistas Charb, 47 anos, Cabu, 47 anos, Wolinski, 80 anos, e Tignous, 58 anos. Os cartunistas franceses participavam de uma reunião editorial para escolher a capa do semanário político.
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