Dois fotógrafos mortos em Misrata são homenageados na Líbia

As câmeras dos dois fotógrafos mortos na Líbia foram colocadas em uma mesa

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Máquinas dos fotógrafos mortos | Divulgação
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Jornalistas, diplomatas, representantes da rebelião prestaram homenagem na noite de quinta-feira, na cidade líbia de Benghazi (leste), aos dois fotógrafos de guerra mortos quarta-feira na cidade cercade de Misrata - Tim Hetherington e Chris Hondros.

Trinta pessoas, com velas acesas, reuniram-se no hotel Tibesti de Benghazi pouco depois da chegada dos corpos sem vida dos dois fotógrafos, trasladados de Misrata num ferry grego fretado pela Organização Internacional para as Migrações.

"São heróis... Vieram dar testemunho do conflito ao mundo", declarou Abdel Hafiz Ghoqa, vice-presidente do Conselho Nacional de Transição (CNT), órgão oficial da rebelião líbia com sede em Benghazi.

Tim Hetherington, colaborador britânico da revista Vanity Fair, e o americano Chris Hondros, da agência Getty, foram atingidos na terça-feira por tiros de morteiro no centro de Misrata, cidade do oeste líbio. Os corpos serão repatriados a seus países de origem.

Tim Hetherington cobriu numerosos conflitos nos últimos dez anos e recebeu muitos prêmios, entre eles o World Press Photo Award, em 2007, por suas fotos de soldados americanos no Afeganistão. Depois realizou o documentário Restrepo, indicado para o Oscar.

Chris Hondros cobriu os conflitos de Kosovo, Angola, Serra Leoa, Afeganistão e Iraque. Ganhou em 2006 a medalha de ouro Robert Capa por sua "coragem e iniciativa excepcionais" no Iraque.



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