Droga experimental salva vida de garota sufocada por tumor

Ela foi a primeira pessoa no Reino Unido a receber a droga durante os testes clínicos realizados em 2010

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Millie Field, hoje com 3 anos, recuperada do hemangioma | Divulgação
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Uma garota de apenas 3 anos colhe os frutos de uma droga experimental que a curou de uma marca vermelha grande que sufocava o seu pescoço e colocava em risco a sua vida. Nascida na cidade britânica de Rochford, Millie veio ao mundo com um hemangioma -- um crescimento benigno dos vasos sanguíneos do corpo. As informações são do jornal britânico "Daily Mail".

Quando ela nasceu, os médicos detectaram uma pequena marca azulada em seu queixo e disseram aos pais Michelle e Stuart que se tratava apenas de uma pequena batida após um parto feito às pressas -- o trabalho de parto durou apenas 90 minutos.

Mas o hemangioma começou a crescer com a passagem dos dias, tornando-se grande, vermelho e com úlceras. Além de desfigurar o rosto da menina, o tumor benigno estava "estrangulando" a traqueia, a laringe e o queixo do bebê. Vinte dias após o nascimento, Millie foi levada à unidade de terapia intensiva para bebês, onde permaneceu durante seis meses.

Antes discreta, a marca ficou tão grande que levou a equipe responsável pela saúde de Millie a realizar uma traqueostomia de sete horas para que a garota pudesse respirar. O procedimento a impediu de emitir sons na época.

Ela foi a primeira pessoa no Reino Unido a receber a droga durante os testes clínicos realizados em 2010. Segundo a mãe, que trabalha como bancária na cidade, os efeitos da droga foram instantâneos, com o hemangioma diminuindo em poucos dias e mudando de cor.

A mãe Michelle já havia perdido as esperanças quando escutou sobre o sucesso da droga propanolol em testes realizados na França. O medicamento é usado para tratar hipertensão e problemas cardíacos.

No início, os médicos estavam receosos de utilizar um remédio que poderia não só piorar a condição de saúde de Millie, como ser ineficaz para combater o hemangioma.

Com a regressão do tumor, o sofrimento da garota durou até abril de 2010, quando médicos realizaram uma complicada operação para reconstruir as vias aéreas da garota para permitir que ela respirasse normalmente. O próximo passo será uma cirurgia plástica para reconstruir a parte inferior do rosto de Millie a ser realizada ainda em janeiro de 2012.



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