Estado Islâmico afirma ter executado refém japonês

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Integrantes do Estado Islâmico divulgaram hoje (24) um vídeo em que afirmam ter executado o refém japonês Haruna Yukawa. Também foi exibida a imagem de um segundo homem, o jornalista Kenji Goto Jogo, também mantido refém pelo grupo, mostrando a foto do corpo de Yukawa. Por áudio, uma voz masculina — supostamente de Goto — implora por sua vida e afirma que o grupo exige uma troca de prisioneiros. De acordo com o conteúdo da gravação, o Estado Islâmico demanda a soltura de Sajida al-Rishawi, integrante feminina do grupo presa na Jordânia.


Este é o segundo vídeo na semana. Em uma gravação divulgada na última terça-feira, membros do Estado Islâmico ameaçavam a vida da dupla japonesa. "Ao primeiro-ministro do Japão: Embora você esteja a mais de 8,5 mil quilômetros de distância do Estado Islâmico, você se voluntariou a assumir um papel nesta cruzada", dizia um militante. Na ocasião, ambos os reféns apareciam de joelhos em um cenário desértico, enquanto homens encapuzados exigiam resgate de 200 milhões de dólares. A quantia deveria ser paga em 72 horas.

O governo japonês analisa a veracidade do vídeo divulgado hoje, de acordo com a TV estatal. O secretário-chefe de gabinete do Japão, Yoshihide Suga, disse num breve comunicado televisionado que a gravação parecia de fato mostrar o refém Haruna Yukawa sendo morto. "Trata-se de um ato ultrajante e inaceitável", disse. "Exigimos fortemente a rápida liberação do senhor Kenji Goto, o outro refém, sem danos."

De acordo com a agência de notícias Kyodo News, o vídeo da execução também foi enviado por e-mail à esposa de um dos reféns.

Yukawa, refém supostamente executado, é o fundador de uma empresa de segurança privada e foi sequestrado em agosto de 2014. Ele estava na Síria para treinar com militantes e documentava seu dia a dia no perfil de Facebook.

Goto, um jornalista freelancer em Tóquio, começou uma empresa de vídeos em 1996 e é conhecido por seu trabalho em desastres humanitários em zonas de guerra. Ele foi para a Síria em 2014 para cobrir a guerra civil e acabou raptado.

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