Estado Islâmico usa redes sociais para recrutar jovens para ataques

“Agora eles não são mais terroristas que vivem em cavernas”,diz EUA

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Troca de mensagens criptografadas por WhatsApp e Telegram. Hashtags espalhadas pelo Twitter. Selfies no Instagram. Vídeos no YouTube. Troca da moeda virtual bitcoin. Parecem inocentes ações de quem é antenado em tecnologia, mas são a forma como usa a internet o grupo jihadista Estado Islâmico, que, na opinião de especialistas, faz uso sem precedentes do meios digitais, a ponto de os Estados Unidos chamarem o movimento de “terrorismo viral”.

“Não estamos mais caçando terroristas vivendo em cavernas que apenas se comunicam via mensageiros. Estamos encarando inimigos cujas mensagens e chamados de ataque são postados e promovidos em tempo real”, diz Michael McCaul, deputado republicano que chefia o comitê de segurança nacional dos EUA.

“O grupo toma vantagem de todas as ferramentas e funções das redes sociais para garantir a ampla distribuição de suas mensagens”, explica John Mulligan, diretor do Centro Nacional de Contra-terrorismo dos EUA.

A atuação digital do EI não se resume a propaganda. "O grupo terrorista está usando essas tecnologias e sites hospedados nos EUA para recrutar, encorajar pessoas a executar ataques terroristas em todo o mundo e para levantar dinheiro", afirma Michael Smith II, cofundador da Kronos Advisory, consultoria norte-americana em assuntos de defesa.



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