Ex-diretor do metrô de SP é condenado pela Justiça suíça por receber uma propina

O Ministério Público Federal investiga o esquema de pagamento de propina pela empresa francesa Alstom em licitações.

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O ex-diretor da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM) João Roberto Zaniboni foi condenado pela Justiça suíça por lavar dinheiro de propina no país europeu. A Justiça suíça também quer que o Ministério Público Federal (MPF) investigue o que considera um esquema de suborno em troca de contratos com o governo de São Paulo.

O Ministério Público Federal investiga o esquema de pagamento de propina pela empresa francesa Alstom em licitações. Suspeita-se de irregularidades na compra de equipamentos para o governo paulista durante as gestões dos tucanos Mário Covas, Geraldo Alckmin e José Serra.

A Justiça suíça afirma que, entre setembro de 1999 e dezembro de 2002, a conta em nome do ex-diretor de operações movimentou US$ 836 mil. De acordo com a Justiça, parte do dinheiro foi resultado de propina paga para que a francesa Alstom firmasse contratos com a CPTM.

Segundo procuradores suíços, os bens de Zaniboni foram bloqueados e ele foi condenado a pagar uma multa. Contudo, ele não pôde ser cobrado porque as autoridades brasileiras não atenderam ao pedido de cooperação enviado há quase três anos. Os promotores suíços reclamaram que sequer receberam uma confirmação de que o pedido tenha chegado aos investigadores brasileiros.

De acordo com o MPF em São Paulo, as diligências pedidas pelo Ministério Público suíço estão sendo realizadas. A Corregedoria do Ministério Público Federal afirmou que está investigando o motivo do arquivamento errôneo do pedido de cooperação feito pelos promotores da suíça.



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