Filho mais novo de Kadhafi é morto em ataque aéreo da Otan

Três dos netos do coronel líbio também teriam morrido durante os ataques.

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Míssil que o governo líbio diz ser do ataque aéreo | Divulgação
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O filho mais novo do líder líbio Muammar Kadafi, Saif Al-Arab Kadafi, foi morto neste sábado durante um ataque aéreo da Otan, segundo anunciou um porta-voz do regime em Trípoli. Três dos netos do coronel líbio também teriam morrido durante os ataques. As informações são da Reuters.

A agência AP, por sua vez, acrescenta que o próprio Muammar Kadafi estava numa casa em Trípoli atingida por mísseis da Otan, mas que teria escapado ileso. A Líbia vem sendo alvo constante de bombardeios realizados pela Otan, com o objetivo oficial de garantir a segurança dos cidadãos líbios.

"A casa de Saif al-Arab Muammar Kadafi (...), o mais jovem dos filhos do Guia, foi atacada com meios potentes. O Guia e sua esposa estavam na casa com amigos e parentes" e estão sãos e salvos, declarou o porta-voz do governo, Mussa Ibrahim, durante uma entrevista coletiva à imprensa, na qual a AFP estava presente. Segundo Ibrahim, Saif al-Arab tinha 29 anos.

Em Benghazi houve comemoração com tiros para o alto disparados por rebeldes durante a madrugada de sábado para domingo após o anúncio da morte de Saif al-Arab, constatou um jornalista da AFP.

Saif Al-Arab Kadhafi

Líbia: de protestos contra Kadafi a guerra civil e intervenção internacional

Motivados pela onda de protestos que levaram à queda os longevos presidentes da Tunísia e do Egito, os líbios começaram a sair às ruas das principais cidades do país em meados de fevereiro para contestar o líder Muammar Kadafi, no comando do país desde a revolução de 1969. Mais de um mês depois, no entanto, os protestos evoluíram para uma guerra civil que cindiu a Líbia em batalhas pelo controle de cidades estratégicas.

A violência dos confrontos entre as forças de Kadafi e a resistência rebelde, durante os quais milhares morreram e multidões fugiram do país, gerou a reação da comunidade internacional. Após medidas mais simbólicas que efetivas, o Conselho de Segurança da ONU aprovou a instauração de uma zona de exclusão aérea no país. Menos de 48 horas depois, no dia 21 de março, começou a ofensiva da coalizão, com ataques de França, Reino Unido e Estados Unidos.



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