Governo turco denuncia torturas em Israel

Manifestantes pediram fim de relações econômicas entre os países.

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Turcos em protesto | G1
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O vice-primeiro-ministro e porta-voz do Governo da Turquia, Cemil Çiçek, assegura que os integrantes da frota humanitária sofreram torturas durante sua retenção em Israel, informou hoje a imprensa local.

"Visitei, junto ao primeiro-ministro (Recep Tayyip Erdogan), os feridos hospitalizados. O que nos explicaram é algo que a consciência humana é incapaz de aceitar. Sofreram sérias torturas. Isso se vê claramente nas marcas que deixaram em seus corpos", afirmou em declarações publicadas hoje pelo jornal Milliyet.

O presidente da ONG turca IHH e um dos principais organizadores da frota, Bülent Yildirim, já acusou na sexta-feira passada Israel de ter submetido os seus à "torturas físicas e psicológicas".

Em declarações à rede de televisão NTV, membros turcos da expedição humanitária, asseguraram ter sofrido "toques genitais" e outros tipos de torturas sexuais.

O ministro porta-voz turco manifestou seu desejo de que os organismos internacionais averiguem estes fatos e tomem declarações das vítimas turcas do ataque israelense.

Concretamente, pediu ao Comitê para a Prevenção da Tortura da União Europeia que vá à Turquia para entrevistar as vítimas das supostas torturas.

"Estes organismos devem esclarecer o que aconteceu nos casos da tortura realizada pelos soldados israelenses", exigiu Çiçek e lembrou que "a tortura é um crime contra a humanidade".

O diário Hürriyet publica neste domingo uma série de fotografias realizadas pelos membros da frota nas quais se vê vários soldados israelenses feridos.

Em uma das imagens se vê um soldado chorando e com a cabeça ensanguentada supostamente após ter sido atingido pelos tripulantes do navio.

Em outra fotografia se vê o corpo do fotógrafo turco Cevdet Kiliçlar, morto com um disparo na cabeça a pouca distância.



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