Grupo de brasileiros receberá atendimento médico e psicológico, diz secretário

De acordo com Augusto de Arruda Botelho, PF e Receita Federal também estarão no local para fazer 'regularização migratória'

Grupo de brasileiros receberá atendimento médico e psicológico | Reprodução
FACEBOOK WHATSAPP TWITTER TELEGRAM MESSENGER

O secretário nacional de Justiça, Augusto de Arruda Botelho, informou à GloboNews que o grupo de brasileiros que deixou a Faixa de Gaza pelo Egito neste domingo (12) receberá "atendimento integral" ao chegar a Brasília, o que está programado para acontecer nesta segunda-feira (13).

Os brasileiros iniciaram o deslocamento na manhã de domingo (12) e embarcaram no início da tarde em veículos fretados pela Embaixada Brasileira no Egito, com destino à capital Cairo, em uma jornada de aproximadamente seis horas. A previsão é que esse percurso seja concluído por volta das 20h, no horário local (15h, de Brasília).

O grupo está programado para permanecer na capital egípcia até a manhã de segunda-feira, no horário local, aguardando o voo de retorno ao Brasil na aeronave presidencial VC-2 (Embraer 190). A previsão é que os brasileiros desembarquem em Brasília por volta das 23h30.

"Contaremos com equipes do Ministério da Saúde para fazer um atendimento médico, psicológico e assistentes sociais. Contaremos com equipes dos organismos internacionais e agências da ONU que tratam especificamente da matéria de migração e refúgio", declarou o secretário Augusto de Arruda Botelho.

Segundo ele, a Organização Internacional para Migrações (OIM) e o Alto Comissariado das Nações Unidas para Refugiados (Acnur) também estarão presentes na recepção aos brasileiros com técnicos e intérpretes que têm experiência em repatriação.

O secretário do Ministério da Justiça informou ainda, que a Polícia Federal e a Receita Federal também estarão no local para fazer a "regularização migratória" e o desembaraço aduaneiro necessário para o ingresso oficial no país.

Do grupo de 32 pessoas que desembarcarão em Brasília, 22 são brasileiras e 10 são palestinas, sendo que sete já contam com registro nacional migratório e três ainda não. O secretário informou que 14 pessoas irão para uma cidade do interior de São Paulo, cujo nome ainda não foi divulgado, e o restante ficará com suas famílias.

Botelho disse ainda que, nas próximas semanas, serão providenciadas carteiras de trabalho para o grupo que está chegando da Faixa de Gaza.

O secretário explicou que ainda não está definido se será concedida uma ajuda de custo a essas pessoas, mas acrescentou que o governo "jamais deixará ninguém desatendido".



Participe de nossa comunidade no WhatsApp, clicando nesse link

Entre em nosso canal do Telegram, clique neste link

Baixe nosso app no Android, clique neste link

Baixe nosso app no Iphone, clique neste link


Tópicos
SEÇÕES