Guarda de Michael Jackson testemunha contra médico

Os promotores acreditam que Conrad Murray administrou uma overdose de propofol

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Um dos guarda-costas de Michael Jackson Faheen Muhammad testemunhou na audiência preliminar da promotoria contra o médico do rei do pop, Conrad Murray. Ele afirmou que estava no quarto de Michael depois de o médico ter percebido que o cantor não estava mais respirando.

De acordo com o site TMZ, Faheen contou ao promotor que Murray estava de joelhos fazendo compressões em Michael em um estado de pânico quando se virou para ele e para um outro guarda-costas e perguntou se algum deles sabia fazer ressuscitação cardiopulmonar.

Faheen relembrou como Prince e Paris, os filhos de Michael, estavam pertos do quarto e a menina chorava muito até que a babá os afastou dali.

O guarda-costas disse ainda que depois que Michael foi declarado como morto, Murray disse a ele que estava com fome e queria ir embora. Faheen afirmou que disse ao médico que comesse no hospital, mas ele foi embora. No entanto, ele admitiu que o médico conversou com a família Jackson e com a polícia antes de partir.

Murray, médico com consultórios em Houston e Las Vegas, foi contratado para tratar de Jackson antes de uma série de shows em Londres, que deveriam começar em julho.

Os promotores acreditam que Murray administrou uma overdose de propofol. Na audiência preliminar, que vai oferecer provas para avançar essa teoria, um juiz irá determinar se os fatos são suficientes para trazer Murray a julgamento, possivelmente diante de um júri.



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