Homem recebe US$ 1,7 milhão após 35 anos preso nos EUA

Exame de DNA provou que ele não havia estuprado menino de 9 anos

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Um homem que passou 35 anos preso injustamente nos Estados Unidos e foi liberto em dezembro de 2009 começou finalmente a receber parcelas dos cerca de US$ 1,7 milhão que lhe foram prometidos como indenização após ele ser inocentado.

James Bain, de 56 anos, recebeu em maio deste ano um cheque do estado da Flórida com o valor total da indenização, referente a US$ 50 mil por ano do período preso injustamente.

Ele pediu "máxima proteção" do dinheiro ao estado, e preferiu que a soma lhe seja depositada em parcelas anuais de US$ 50 mil. Além disso, o estado da Flórida também está arcando com todas suas contas básicas, se dispôs a cobrir gastos com educação e também dará dinheiro para a aposentadoria de Bain.

"Mesmo quando eu estava em meio ao processo de receber o dinheiro, eu sabia que meu tempo chegaria", conta o homem de sorriso tranquilo em entrevista ao noticiário "10News".

Injustiça

James Bain foi liberto aos 54 anos, em 17 de dezembro de 2009, e foi o prisioneiro que serviu mais tempo no país antes de ter sua inocência provada por testes de DNA.

Em 1974, aos 19 anos, ele foi condenado à prisão perpétua pelo sequestro e estupro de um menino de 9 anos em Lake Wales, na Flórida. Na época, Bain alegou inocência e disse que no dia do crime estava assistindo a TV com sua irmã.

Desde 2001, Bain já havia solicitado quatro vezes que fossem feitos testes de DNA, mas sempre teve seus pedidos negados. Ele teve então a ajuda da organização Innocence Project, que assumiu o caso e conseguiu que fossem realizados os exames usando provas apresentadas no processo.



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