Honduras enfrenta onda de assassinatos contra gays

Cinco foram mortos no último mês, somados a outros 31 casos parecidos desde 2009

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Cinco homossexuais foram assassinados em Honduras nos últimos 30 dias, crimes que se somam a outros 31 com características parecidas ocorridos desde 2009, segundo informou a polícia local.

O assassinato mais recente foi registrado nesta segunda-feira (17), quando foi encontrado o corpo do transexual William Afif Hernández na calçada de uma rua de uma área residencial de San Pedro Sula, norte de Honduras, indicou nesta quarta-feira (19) um policial da cidade.

A fonte relatou que a vítima também era chamada de Fergie, aparentemente se dedicava à prostituição e recebeu vários tiros na cabeça e no tórax. Outros quatro gays foram assassinados em diferentes fatos reportados em Tegucigalpa desde 18 de dezembro passado, de acordo com registros policiais.

Integrantes da comunidade defensora dos direitos dos Gays, Lésbicas, Bissexuais e Transexuais (GLBT) protestaram no último dia 13 no Ministério Público em Tegucigalpa para exigir o esclarecimento dos assassinatos que, de acordo com o movimento, somam 31 desde 2009.

Um dirigente da comunidade GLBT, José Zambrano, disse à imprensa que esses crimes são produto do "ódio à diversidade que existe na sociedade hondurenha".

Uma das vítimas registradas em 2009 foi Walter Tróchez, um ativista em favor dos direitos dos homossexuais. Ele foi assassinado a tiros em dezembro daquele ano em Tegucigalpa, dias após ter sofrido uma tentativa de sequestro.



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