Itamaraty prepara a retirada dos brasileiros na Líbia

Embaixador brasileiro está na cidade para agilizar vistos de saída

Avalie a matéria:
|
FACEBOOK WHATSAPP TWITTER TELEGRAM MESSENGER

O governo brasileiro vai auxiliar na retirada de brasileiros que estão na cidade de Benghazi, um dos principais focos de protesto contra o governo da Líbia. De acordo com o Ministério das Relações Exteriores, 123 brasileiros estão na cidade. O embaixador brasileiro na Líbia, George Ney de Souza Fernandes, chegou a Benghazi neste sábado (19) e já conversou com representantes de brasileiros que moram na região. Parte dos brasileiros já expressou a intenção de ficar na cidade.

A partir de agora, a meta do governo é agilizar, junto ao governo local, o visto de saída do país, necessário para que os brasileiros possam deixar a Líbia. Segundo cálculos não-oficiais, os confrontos entre forças de segurança e opositores do regime deixaram até 84 mortos no país norte-africano.

De acordo com o Itamaraty, a maior parte dos brasileiros que está na cidade, a segunda maior do país, são trabalhadores da empresa Queiroz Galvão, que desenvolve obras na região. Alguns estão com familiares, incluindo crianças. De acordo com o Itamaraty, a empresa ficou responsável por fretar um avião para a retirada de cem pessoas da região, incluindo funcionários de outras nacionalidades. A chegada da aeronave em Trípoli é esperada para este domingo (20). Até o fechamento desta reportagem, o site não havia conseguido falar com os representantes da empresa.

De Benghazi, os brasileiros serão levados para a capital do país, Trípoli. Segundo o Itamaraty, eles só poderão deixar o país quando tiverem o visto de saída autorizado pelo governo da Líbia. A negociação já começou a ser feita pelo embaixador brasileiro, mas ainda não há prazo para a chegada do voo ao Brasil.

Ainda segundo o Itamaraty, outros 64 funcionários da empresa Odebrecht já teriam deixado Benghazi com destino à capital do país. O governo também não informou quando eles devem chegar ao Brasil. Até o fechamento desta reportagem, o site não havia conseguido falar com os representantes da Odebrecht.



Participe de nossa comunidade no WhatsApp, clicando nesse link

Entre em nosso canal do Telegram, clique neste link

Baixe nosso app no Android, clique neste link

Baixe nosso app no Iphone, clique neste link


Tópicos
SEÇÕES