Jobim diz que número de brasileiros mortos no Haiti pode chegar a 17

O ministro da Defesa, Nelson Jobim, declarou que os brasileiros mortos no terremoto que devastou o Haiti na última terça-feira (12) podem chegar a 17

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O ministro da Defesa, Nelson Jobim, declarou que os brasileiros mortos no terremoto que devastou o Haiti na última terça-feira (12) podem chegar a 17, sendo 14 militares, a médica Zilda Arns, fundadora da Pastoral da Criança, o vice-representante da ONU no Haiti, o brasileiro Luiz Carlos da Costa, e uma outra pessoa que ele não identificou. Conheça as histórias dos homens das Forças Armadas que morreram no Haiti.

Além disso, há quatro desaparecidos até o momento.

O Exército informou na manhã desta sexta-feira (15) que uma aeronave do tipo KC, da Força Aérea Brasileira, decolou do Haiti às 5h55 (no horário de Brasília) transportando militares feridos.

O avião deve pousar ainda hoje no aeroporto de Guarulhos, em São Paulo, e os militares devem ir para o hospital.

Questionado sobre o porquê de estar contabilizando Costa entre os mortos sem que seu corpo tenha sido localizado, Jobim disse que falar em desaparecidos é um eufemismo.

Ainda segundo o ministro, os corpos dos 14 militares brasileiros mortos devem chegar ao Brasil no máximo até este domingo (17).

- Tem que haver uma liberação por parte da ONU. Há toda uma burocracia considerando-se a questão dos seguros [indenizatórios], mas isso é rápido e os corpos devem chegar amanhã (16) ou no domingo.

Jobim voltou do Haiti dizendo que ficou impressionado com a capacidade da população haitiana de resistir à dor e afirmando que o Brasil continuará à frente dos trabalhos de auxílio às vítimas do terremoto que atingiu o país caribenho.

Para o ministro, o Brasil deve se manifestar solidário ao sofrimento haitiano e demonstrar quem tem capacidade de coordenar uma atuação organizada:

- Não adianta fazer lamentações, mas sim demonstrar que temos capacidade de agir de forma organizada e racional. E não adianta querer fazer assistencialismo unilateral. O que tem que ser feito é o assistencialismo multilateral, em coordenação com o país, com a ONU (Organização das Nações Unidas) e com os outros países.

Durante o tempo que passou no Haiti, Jobim e integrantes da comitiva brasileira sobrevoaram Porto Príncipe e visitaram alguns dos principais pontos comprometidos ou destruídos pelo forte tremor de terra. Ontem, os representantes brasileiros se reuniram com o presidente haitiano, Reneé Preval, a quem apresentaram algumas sugestões, como a de acelerar a abertura de covas para enterrar parte dos corpos já encontrados.



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