Jornalista sequestrado na Síria está desaparecido há 6 semanas

Ele foi forçado a sair do veículo por dois homens armados e não foi visto desde então.

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Um jornalista norte-americano está desaparecido após ser sequestrado por homens armados não identificados no noroeste da Síria há seis semanas, afirmou sua família nesta quarta-feira (2).

A família do jornalista freelancer James Foley, 39, lançou uma campanha para trazê-lo de volta para casa depois de não receber notícias desde o seu sequestro, dia 22 de novembro, na província de Idlib.

De acordo com o GlobalPost, um site de notícias para o qual Foley trabalhou, o jornalista estava dirigindo na direção da fronteira da Síria com a Turquia quando foi interceptado por um carro.

Ele foi forçado a sair do veículo por dois homens armados e não foi visto desde então, informou o site. Nenhum grupo reivindicou publicamente a responsabilidade pelo sequestro.

Foley é um experiente correspondente internacional que trabalhou na Síria, Afeganistão e Líbia. Em abril de 2011, ele foi capturado no leste da Líbia por forças do governo e mantido refém por 44 dias até ser liberado. O jornalista retornou ao país, mais tarde, para a cobertura da queda de Muammar Gaddafi.

O governo da Síria restringe firmemente o acesso da imprensa. Foley entrou no país por áreas controladas pelos rebeldes.

A agência de notícias francesa AFP, que também utilizou o trabalho de Foley, citou o seu presidente Emmanuel Hoog dizendo que tem se esforçado para assegurar a liberdade do jornalista.

"Ele é um jornalista profissional que é absolutamente neutro neste conflito", disse Hoog. "Seus sequestradores, quem quer que sejam, devem liberá-lo imediatamente."

VIOLÊNCIA

Muitos jornalistas têm sido sequestrados na Síria durante o levante que já dura 21 meses. No ano passado, o país foi o mais perigoso para jornalistas com 28 deles mortos, segundo o Comitê para a Proteção dos Jornalistas.

Grupos rebeldes que lutam para depor o presidente Bashar Assad detiveram jornalistas suspeitos de apoiar o governo. A milícia pró-Assad também capturou jornalistas, incluindo uma equipe da NBC News, mantida presa por cinco dias em dezembro.



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