No ano passado, o mundo se chocou quando o ultradireitista Anders Breivik abriu fogo contra prédios do governo em Oslo e um acampamento na ilha de Utoya (Noruega) e matou ao todo 77 pessoas.
No meio da tragédia, uma história de amor e esperança. Sob fogo intenso, Sofie Tommeras Lyshagen, de 19 anos, e Hakon Knudsen, de 20 anos, conheceram-se fugindo da fúria de Anders contra o acampamento, onde 69 foram mortos.
E se apaixonaram.
Sofie e Hakon só escaparam do atirador porque decidiram entrar na água e nadar para o mais longe que pudessem.
Distante do perigo, eles se confortaram naquele fatídico 22 de julho de 2011. O então namorado de Sofie e a melhor amiga dela não tiveram a mesma sorte e acabaram mortos.
Mas o que parecia ser o início de uma amizade foi muito além.
"Trocamos algumas palavras. Estávamos histéricos. Mas ficamos juntos desde aquele momento. Só depois, quando estávamos seguros longe dali, foi que o romance começou. Sentimos que a química era boa e entendemos que cada um poderia ajudar o outro. Isso não nos abalou. Esperamos poder levar um pouco de alegria disso - nosso amor", contou Sofie ao "Sun".
Anders deve passar o resto da vida em uma instituição psiquiátrica - destino que o atirador classificou em carta como "pior do que a morte".
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