Mãe obesa emagrece mais de 40 kg para salvar vida do seu filho

Em nove anos, Elliot foi diagnosticado com tumor no cérebro, fibrose cística e doença hepática

Charlene Howard, 33 anos, precisou perder 45 kg para tentar salvar a vida de seu filho Elliot | R7
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A mãe solteira Charlene Howard, 33 anos, precisou perder 45 kg para tentar salvar a vida de seu filho Elliot, nove anos. Por ser considerada obesa mórbida, ela precisou emagrecer para poder doar parte do fígado para o menino.

Antes do nascimento do filho, Charlene disse que pesava 76 kg, mas ganhou peso rapidamente quando Elliot, na época com um ano e meio de idade, foi diagnosticado com um tumor no cérebro.

Por conta da doença, o menino passou um ano no hospital para remover 90% do tumor por meio de cirurgia e o restante com quimioterapia. Neste período, a mãe não saiu de seu lado.

? Por causa do estresse, comi sem parar. Praticamente morei no hospital e não me preocupei com a alimentação, que era baseada em batata frita e doces. Eu sabia que estava engordando.

Antes de completar dois anos, Elliot foi diagnosticado com fibrose cística.

? Eu levei um choque enorme. Meu primeiro pensamento foi que ele iria morrer. Não sabia nada sobre a doença e nem que eu e o pai éramos portadores.

A fibrose cística é uma doença genética que causa o acúmulo de muco nos pulmões e em outras áreas do corpo. Na infância, ela causa tosse, infecções recorrentes e ganho de peso. Não tem cura e o tratamento consiste em aliviar os sintomas e evitar prejuízos à saúde em longo prazo. Na fase inicial, o tratamento inclui fisioterapia e antibióticos.

Para tratar a fibrose cística, Elliot foi submetido à fisioterapia duas vezes por dia, além de a ingestão de seis medicamentos diários.

? É a única maneira de ele sobreviver.

Com cinco anos, Elliot foi diagnosticado com doença hepática. Os médicos não sabiam exatamente a causa do problema, mas a mãe acredita que pode estar relacionada com a fibrose cística ou com a quimioterapia feita para combater o tumor cerebral.

? Com cinco anos, ele desenvolveu três doenças terminais diferentes.

Por causa da doença hepática, o menino poderia precisar de um transplante de fígado e sua mãe seria a pessoa mais provável de doar parte do órgão. Mas, para isso, os médicos disseram que ela precisaria perder peso.

? Eu percebi que precisava entrar em forma e faria qualquer coisa para manter o meu filho saudável e vivo.

Charlene, que tem diabetes tipo 1, revolucionou sua dieta e estilo de vida em uma tentativa de perder peso. Além de eliminar o fast food do cardápio, ela incluiu exercício físico na rotina. Com o esforço, ela conseguiu passar dos 105 kg para os 60 kg.

Feliz com o resultado e certa de que vai conseguir manter o peso, Charlene diz ter apenas um desejo.

? Só quero que meu filho seja feliz. Tento fazer o meu melhor para ele.



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