Sobe para 30 o número de corpos achados em Java; caixa-preta deve demorar uma semana

Mais dois corpos de vítimas do voo da AirAsia são resgatados em Jacarta, Indonésia

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A Agência Nacional de Busca e Resgate (Basarnas) informou na tarde desta sexta-feira (2) que recuperaram 30 corpos das 162 pessoas que estavam a bordo do Airasia. Segundo a Basarnas, dez em Surabaia, cidade da ilha de Java de onde partiu o voo e onde muitos familiares das vítimas aguardam, oito a caminho de Surabaia, quatro em Bornéu e oito a bordo das embarcações que os tirou do mar.


Um avião de vigilância Orion P-3C emprestado pela Coreia do Sul avistou outros seis corpos, três ainda sentados nos assentos e com o cinto de segurança afivelado. O comandante do operação de resgate indonésio Bung Tomo, o coronel Yayan Sofiyan, declarou hoje ao canal de televisão local "MetroTV" que acreditam ter localizado uma parte da cauda do avião.

Especialista diz que buscas por caixas-pretas de avião AirAsia podem demorar uma semana

Nesta Sexta-Feira (2º) o investigador do Comitê Nacional para a Segurança do Transporte indonésio, Toos Sanitiyoso, informou para imprensa que a recuperação das caixas-pretas do avião da AirAsia, que caiu próximo a ilha de Bornéu, na Ásia, podem demorar até uma semana.


“O mais importante é encontrar a principal área do acidente e depois a caixa-preta”, declarou Toos. O avião levava 162 pessoas a bordo. Destroços já foram encontrados e nove corpos também, mas a parte principal do Airbus 320-200 da AirAsia, ainda não foi encontrado.

Mais nove corpos de vítimas do voo da AirAsia são resgatados em Jacarta, Indonésia

Na tarde desta quinta-feira (1º) equipes de resgate encontraram mais nove corpos de vítimas do voo da AirAsia. A primeira vítima foi identificada: a passageira Hayati Lutfiah Hamid foi enterrada em Surabaya diante de cerca de 150 pessoas.


O diretor da agência responsável pelas buscas, Bambang Soelistyo, disse para imprensa que apesar do mau tempo, as buscas seguem até o dia próximo dia 4. "De amanhã até 4 de janeiro, com as pessoas, os cálculos e as táticas que temos, seguiremos lutando e espero que possamos obter resultados apesar dessas condições", afirmou. "Amanhã (sexta-feira) irão buscar as caixas pretas", acrescentou.

Equipes confirmaram mais dois cadáveres, que foram levados a Bornéu. Ao menos sete corpos já haviam sido retirados do Mar de Java, na Indonésia, antes que os fortes ventos e ondas impedissem o trabalho dos mergulhadores e das aeronaves.

Mais cedo, o mau tempo causou a suspensão das operações de busca e resgate de corpos e destroços da queda do voo QZ 8501, que desapareceu dos radares no domingo entre Surabaya, na Indonésia, e Cingapura, com 162 pessoas a bordo.

Operações de busca e resgate foram paralisadas devido à forte chuva, aos fortes ventos e às altas ondas. As equipes de resgate irão continuar quando o tempo melhorar. As operações não têm limite de tempo para fazer as buscas, já que a área já foi localizada — disse Tatang Zaenudin, vice-chefe das operações da Agência Nacional de Busca e Resgate da Indonésia. Tatang Kurniadi, diretor do Comitê Nacional de Segurança no Transporte da Indonésia, disse que a busca pela caixa preta pode levar até uma semana, já que a previsão de calmaria das águas do Mar de Java ainda levará cerca de cinco dias. Ainda assim, as equipes estão a postos com cinco equipamentos sonares: dois indonésios, dois cingapurianos e um britânico.

Segundo as equipes de busca e resgate, o foco está em acelerar os procedimentos para achar o corpo do avião, uma vez que o mau tempo pode complicar a deterioração dos cadáveres, que poderiam estar presos. É possível, segundo especialistas, que o avião tenha conseguido pousar no mar, antes de afundar por conta das fortes intempéries de monções na região. Dados de radares apontam que o avião tentou fazer uma subida muito íngreme, provavelmente para fugir de uma tempestade.

IDENTIFICAÇÃO

Entre passageiros e tripulantes estavam 155 indonésios, três sul-coreanos, um co-piloto francês, um malaio, um britânico e um cingapuriano. Publicidade Em Surabaya, segunda maior cidade indonésia e de onde o avião decolou com destino a Cingapura, os parentes das vítimas se reuniram em um centro de crise e entregaram às autoridades documentos de identidade e informações médicas para os trabalhos de identificação dos corpos, que devem ser efeitos em hospitais dessa cidade.

A polícia local indicou ter extraído o DNA de 30 parentes das vítimas. Hayati Lutfiah Hamid teve a identidade confirmada através de impressões digitais e pertences pessoais, segundo o coronel Budiyono, da Unidade de Identificação. O ano de 2014 foi trágico para a aviação civil da Malásia. O acidente deste domingo soma-se à perda de duas aeronaves da companhia nacional Malaysia Airlines, uma delas desaparecida até hoje, com as buscas se concentrando a algumas centenas de quilômetros ao norte de Cingapura.


 

 



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