Marinha diz que incêndio consumiu 70% da base na Antártida

O acidente provocou a morte de dois militares e deixou outro ferido

Membros da estação de pesquisa brasileira que pegou fogo na Antártida chegam a Punta Arenas | Divulgação
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A Marinha brasileira informou em comunicado neste domingo que uma avaliação feita ontem que 70% das instalações da Estação Antártica Comandante Ferraz (EACF) foi consumida pelo incêndio na madrugada de sábado. O acidente provocou a morte de dois militares e deixou outro ferido.

"A avaliação preliminar da equipe do Grupo-Base que esteve na estação brasileira indica que aproximadamente 70% das instalações foram destruídas pelo fogo", informou em nota. O prédio principal da estação, onde ficavam a parte habitável e alguns laboratórios de pesquisas, foi completamente atingido pelo incêndio.

Ainda segundo o órgão, não sofreram danos os refúgios (módulos isolados para casos de emergência), os laboratórios de meteorologia, química e de estudo da alta atmosfera, os tanques de combustíveis e o heliponto da Estação, que são estruturas isoladas do prédio principal.

A previsão era que os 30 pesquisadores, o alpinista que acompanhava o grupo, o representante do Ministério do Meio Ambiente e os 12 funcionários da Marinha do Rio de Janeiro, além do militar ferido, decolassem às 15h da base chilena de Punta Arenas. A comitiva deve chegar às 23h50 na Base Aérea do Galeão, no Rio de Janeiro (RJ). A equipe fará uma escala na cidade de Pelotas (RS) entre 20h30 e 21h, para o desembarque de quatro pesquisadores que fazem parte da missão.

Transporte dos corpos

De acordo com a Marinha, o s corpos dos militares Carlos Alberto Vieira Figueiredo e Roberto Lopes dos Santos já foram transferidos para a base Cchilena Eduardo Frei, onde permanecerão até que as condições meteorológicas permitam seu transporte para a cidade de Punta Arenas e, posteriormente, para o Brasil.

Sobre o militar ferido, Luciano Gomes Medeiros, a Marinha disse que ele foi recebido em Punta Arenas por um médico e transferido para o Hospital das Forças Armadas do Chile, onde permanecia internado para observação e curativos. O militar não corria risco de vida e não possuía restrições quanto ao regresso ao Brasil junto aos demais membros da equipe brasileira.



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