Mergulhadores entram pela primeira vez em navio sul-coreano naufragado

Número oficial de mortos subiu

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Mergulhadores da equipe de resgate do navio sul-coreano "Sewol" conseguiram entrar nesta sexta-feira (18) na embarcação na busca de mais sobreviventes, pela primeira vez desde o naufrágio há mais de 48 horas.

Quatro dos especialistas fizeram um buraco no casco e conseguiram entrar na cafeteria do navio às 10h05 (horário local, 22h05 de quinta-feira em Brasília), onde usaram uma corda de guia para explorar o interior, informou a Guarda Costeira sul-coreana.

Os mergulhadores procuram os 270 passageiros, a maioria estudantes de bacharelado, que podem ter ficado presos na embarcação após o afundamento que aconteceu na manhã da quarta-feira.

Além disso, os operários começaram a injetar oxigênio no navio com o duplo objetivo de evitar que afunde totalmente e proporcionar ar a possíveis sobreviventes.

Após dois dias de progressos praticamente nulos nos trabalhos de resgate, espera-se que hoje possam acontecer avanços, já que também chegaram três guindastes e vários robôs ao ponto do acidente, para ajudar a procurar os desaparecidos.

O número de mortos pelo naufrágio da balsa sul-coreana "Sewol" foi elevado a 26, enquanto as autoridades temem que o número aumente com rapidez já que são cada vez mais os corpos encontrados flutuando perto do local do afundamento.

A Guarda Costeira informou hoje que 16 corpos foram recolhidos do mar durante a noite enquanto centenas de submarinistas continuam a busca desesperada por algum sobrevivente entre os 271 passageiros ainda desaparecidos.

Após 48 horas do naufrágio da embarcação com 475 pessoas a bordo no litoral sul-coreano, as equipes de resgate lutam contra o mau tempo e a baixa visibilidade enquanto aumenta o desespero dos parentes dos desaparecidos.

A dificuldade para realizar o resgate, o longo tempo transcorrido desde o afundamento na manhã da quarta-feira e a baixa temperatura das águas diminuem quase totalmente as esperanças de achar sobreviventes, a maioria dos quais poderia ter ficado presa dentro da balsa.

À espera de saber a causa do acidente, a polícia investiga o que poderia ser uma grave negligência da tripulação da embarcação, que ordenou que os passageiros permanecessem em seus assentos em vez de tentar fazer algo para se salvar durante aproximadamente uma hora após ser escutado um estrondo que ocasionou o afundamento.

Além disso, a Guarda Costeira investiga se o capitão, um dos sobreviventes que prestou depoimento na quinta-feira perante a polícia, foi um dos primeiros a abandonar a embarcação, como sugerem alguns testemunhos.

Por enquanto os dados oficiais contabilizam 179 resgatados com vida, 26 mortos e 270 desaparecidos, a maioria jovens estudantes de 16 e 17 anos, que se presume estão dentro do navio.



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