Mistério envolve morte de brasileira nos EUA

Bernard Keith Howel, 26 anos, assumiu a violação do corpo da brasileira

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Bernard Keith Howel, 26 anos | Divulgação
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A polícia do estado americano de Washington investiga a morte de uma brasileira. Vanda Boone, 60 anos, foi assassinada na tarde do útimo domingo na cidade de Tenino. Ela teria sido estrangulada, sofrido golpes na cabeça e, depois de morta, violentada. O suspeito do crime, Bernard Keith Howell, de 26 anos, foi preso na noite do mesmo dia. Ele foi denunciado à polícia por um conhecido a quem pediu ajuda para colocar o corpo de Vanda embrulhado em um cobertor numa caminhonete. O homem imediatamente chamou a polícia.

A terapeuta especializada em massagem tinha 60 anos e saiu de São Paulo para Nova York há mais de duas décadas. Em março deste ano, ela decidiu se mudar para a área de Yelm, no Estado de Washington, para ficar mais perto da sede da "Ramtha"s School of Enlightment" (Escola de Iluminação de Ramtha), uma seita com raízes no ocultismo fundada pela espiritualista JZKnight. Os seguidores acreditam que podem conquistar poderes de prever o futuro, ressuscitar mortos e fazer aparecer ouro do nada.

Segundo o delegado de polícia de Torino, Jim Chamberlain, Bernard nega que tenha assassinado Vanda. Mas ele teria confessado à polícia que estuprou a brasileira depois de encontrá-la morta em uma trilha para caminhadas a menos de 2 km do local onde foi preso. A brasileira tinha o hábito de passear pelo local e esteve ali no dia do assassinato. "Bernard nos disse que estava tentando dispor do corpo para poupar a família de Vanda dos custos que envolvem um enterro", disse o delegado.

Bernard não tem antecedentes criminais, e os investigadores acreditam que ele provavelmente vá alegar insanidade ao ser julgado. "Acho que ele está mentindo e sabia o que estava fazendo", afirma o delegado. Até o momento, os investigadores não encontraram nenhuma ligação de Vanda com Bernard e acham que a vítima foi escolhida aleatoriamente. O corpo não apresentava sinais de luta com a pessoa que a atacou.

Em entrevista ao Terra, Michelle Buster, amiga da vítima, disse que Vanda parecia bastante triste nas últimas conversas mas não soube explicar os motivos. As duas falaram por telefone dois dias antes do crime. Sandira Calviac, uma francesa que conhecia Vanda havia mais de sete anos, descreveu a brasileira como uma pessoa de "voz calma". "Ela se dedicava somente ao bem e a fazer as pessoas se sentirem felizes", disse Sandira ao jornal americano The Olympian.

Vanda não deixou descendentes nem parentes. Seu único irmão morreu, vítima de doença, em São Paulo, há aproximadamente um mês.



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