Morte de brasileiro em Sydney continua sendo mistério após 17 dias

Ele era suspeito de furtar um pacote de bolachas de uma loja de conveniência.

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Brasileiro morto na Austrália. | Reprodução
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Passados 17 dias da morte do estudante brasileiro Roberto Laudisio Curti, 21, em Sydney (Austrália), a polícia local não disse o que o matou nem divulgou um vídeo que pode esclarecer o caso.

As investigações estão em sigilo. Beto, como era conhecido, morreu na madrugada de 18 de março após a polícia estadual de Nova Gales do Sul (do qual Sydney é a capital) o atingir com disparos de Taser (pistola de choque) e com spray de pimenta.

Ele era suspeito de furtar um pacote de bolachas de uma loja de conveniência -desde então, a polícia mantém sob seu poder as imagens do circuito interno da loja.

As únicas imagens divulgadas até agora mostram um rapaz correndo da polícia, sem camisa. Familiares dizem se tratar de Beto.

Não se sabe até o momento, por exemplo, se houve erro da polícia nem se algum agente policial foi afastado. Tampouco foi divulgado se Beto estava sob efeito de drogas, versão levantada por um jornal de Sydney.

A família pediu sigilo à polícia e ao consulado brasileiro na cidade. As irmãs dele, que estão na Austrália, evitam contato com a imprensa.

Ontem, o corpo de Beto foi liberado pelas autoridades australianas. A etapa seguinte é embalsamá-lo e, ao mesmo tempo, providenciar documentação para repatriá-lo.

O corpo virá para São Paulo, onde será enterrado no cemitério do Araçá, na zona oeste da capital paulista.

O custo do traslado poderá chegar a US$ 100 mil. A família deverá arcar com as despesas. O consulado não divulgou em quanto tempo a documentação para o transporte do corpo estará pronta.

Integrantes da Associação Social de Justiça Indígena de Sydney protestaram ontem diante do consulado brasileiro e pediram para o Brasil cobrar a solução do caso.



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