Kadafi teria morrido como o homem mais rico do mundo com forturna de US$ 200 bi

O ex-ditador teria dez vezes mais dinheiro que o rei Abdullah Aziz, da Arábia Saudita

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Morte de Kadhafi | Divulgação
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Muammar Kadafi teria morrido como o homem mais rico do mundo. Com mais de US$ 200 bilhões distribuídos entre bancos, propriedades e investimentos no mundo inteiro, a riqueza do ex-ditador está sendo investigada ? com a esperança de que parte desse dinheiro possa retornar ao povo da Líbia. Pelos cálculos preliminares, o ex-ditador teria dez vezes mais dinheiro que o rei Abdullah Aziz, da Arábia Saudita, e três vezes mais que o empresário mexicano Carlos Slim, considerado o maior milionário do mundo pela revista Forbes, com US$ 74 milhões.

Segundo artigo publicado no jornal americano ?LA Times?, dividindo a fortuna, seria possível distribuir US$ 30 mil para cada cidadão líbio ? sendo que um terço da população vive na miséria. A quantia é duas vezes maior do que a estimada pelos governos europeus e americano e está inserida até em grandes companhias. No início do ano, investigações apontaram que Kadafi havia investido no clube italiano Juventus, no banco UniCredit e também na editora britânica Pearson, que dirige o jornal ?Financial Times?.

Até agora, as Nações Unidas autorizaram o envio de US$ 1,5 bilhão do dinheiro de Kadafi em contas nos Estados Unidos para a Líbia. É uma pequena parte dos US$ 37 bilhões investidos em território americano. O governo americano já repatriou mais de US$ 700 milhões. Mas muitas das reservas em ouro e dinheiro terão dificuldade em encontrar o caminho de volta, já que governos africanos, que não apoiavam o boicote da ONU, por medo ou lealdade ao ex-líder líbio, e não revelaram nenhum tipo de negociação.

Os governos da França, Itália, Reino Unido e Alemanha congelaram outros US$ 30 bilhões. Segundo investigadores, Kadafi teria ainda outros US$ 30 bilhões em outros lugares do mundo, somando então US$ 100 bilhões. Investigações mais aprofundadas revelaram que Kadafi teria investido outros bilhões em companhias no Oriente Médio e no Sudeste da Ásia.

E de onde veio tanto dinheiro? Durante 42 anos no poder, Kadafi manteve controle pessoal sobre os enormes campos de petróleo do país. Em vez de reverter o dinheiro em hospitais, educação ou infraestrutura, ele simplesmente enriqueceu e garantiu que a fortuna fosse investida, através de "instituições oficiais" como o Banco Central, Autoridade Monetária da Líbia, Banco Internacional da Líbia e da estatal de petróleo. Nos contratos ficava claro que embora toda a papelada tivesse sido assinada por autoridades governamentais, Kadafi e seus filhos poderiam ter acesso ao dinheiro a qualquer momento.

Desde que começou a enfrentar séria oposição, Kadafi e seus seguidores teriam repatriado parte do dinheiro para seu esforço de guerra. E suas reservas em ouro ainda não foram encontradas, mas estariam escondidas em território líbio. A questão agora é: o que vai acontecer com toda essa fortuna?



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