Mulher de 44 anos com condição extremamente rara e incurável cheira a peixe e ovos podres

A mulher foi encaminhada a um endocrinologista, especialista em hormônios

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Ellie James | Divulgação
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Uma mulher com uma condição extremamente rara tem sua vida completamente afetada pelo odor que ela transmite. Ela cheira a peixe e ovos podres.

Ellie James, de 44 anos, é vítima de uma doença conhecida como Trimetilaminuria, ou Síndrome de Odor de Peixe. Sua condição começou a se desenvolver quando ela tinha 30 anos.

Tentando descobrir seu problema, ela passou por diversos médicos. Muitos deles ligaram o cheiro às suas condições de higiene pessoal. Mas após sete anos de busca, ela enfim teve o diagnóstico preciso.

A mulher foi apelidada de ?Ellie fedorenta? nas ruas, e muitas vezes sofreu insultos ou foi ridicularizada por estranhos. Até mesmo no escritório em que trabalha deve conviver com piadas, recebendo presentes como sabonete ou perfumes em eventos de final de ano, por exemplo. Sua caixa de correios também recebe frascos de spray corporal anonimamente.

?Eu percebia pessoas cochichando e olhando para mim. Chegava do trabalho e chorava todas as noites?, contou Ellie. A mulher chegou a tomar cinco banhos por dia, mas não conseguia resolver seu problema.

Sua condição é causada por falta de uma enzima, a qual provoca um forte odor no suor, urina ou respiração. Geralmente este é descrito como um cheiro de peixe forte, fezes ou lixo.

Após sentir vergonha por sua condição, ela resolveu voltar ao médico e, em 2007, descobriu seu problema. ?Apesar de ser difícil de engolir, eu senti um alívio?, contou.

A mulher foi encaminhada a um endocrinologista, especialista em hormônios, a fim de tomar antibióticos e receber um plano de dieta. Ela descobriu que usar sabonete comum tornava o cheiro ainda mais forte, e passou a utilizar produtos específicos.

?Não há cura, mas existem formas de amenizar o problema?, contou. ?Agora quando alguém começa a sentir o cheiro e me olha, eu explico sobre minha condição. Espero que minha história ajude a educar aqueles que apontam o dedo, e incentive outras pessoas que sofrem com o problema a procurarem ajuda?, concluiu.

O parceiro de Ellie, Dan Molstan, de 50 anos, afirmou que sua condição não é um problema. ?Ellie é uma pessoa adorável, e isso é tudo o que importa?.



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