Mulher que chicoteou o filho adotivo sai da prisão e causa revolta

Li, que é jornalista e mulher de um advogado, foi condenada a seis

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A chinesa Li Zhengqin, 48 anos, de Jiangsu, leste da China, foi presa, em abril de 2015, por ter chicoteado o filho adotivo de 9. O motivo alegado por ela para o castigo brutal chocou o país tanto quanto a crueldade da surra: Li disse que bateu na criança com uma corda de pular porque ele não fez a lição de casa. O garoto ficou com 150 marcas de feridas pelo corpo. Julgada em outubro de 2015, Li foi condenada a seis meses de prisão, causando revolta no país. A chinesa foi solta esta semana, e o caso voltou a provocar indignação na China.

Pelas redes sociais, milhares de chineses pedem que Li (no centro da foto, logo após deixar o presídio) seja julgada novamente e condenada a cumprir um tempo maior no presídio. Um detalhe nessa foto chocou a China: o filho adotivo, Xiaohu, o garoto que foi espancado, e a mãe biológica dele, Zhang, prima de Li, foram recebê-la.

A mãe biológica disse que entregou o filho a Li porque não tinha condições financeira de criá-lo.

Li surrou o garoto, dando socos e pontapés. Deu centenas de chicotadas nele. Disse que que o garoto, com quem ela vivia desde 2012, foi punido porque a desrespeitou. E deu um motivo inacreditável para isso: "Ele não conseguia terminar a lição de casa e nem sabia direito a história do Pinóquio que a professora tinha ensinado". Acabou presa, e aguardou o julgamento no xadrez.

O caso voltou à tona essa semana, quando Li deixou a prisão. "Essa monstra não pode ficar solta", escreveram vários usuários das redes sociais chinesas.

Durante o julgamento, ela tentou se defender dizendo que "perdeu cabeça" porque o garoto "tinha mentido".  Li, que é jornalista e mulher de um advogado, foi condenada a seis meses de prisão. "Castiguei meu filho. Mas não bati com força. Tive a melhor das intenções para educá-lo", ela afirmou no tribunal.

O filho agredido voltou a viver com a mãe biológica. A Justiça proibiu Li de cuidar da criança "por tempo indeterminado". Autoridades chinesas não comentaram as manifestações contra a soltura de Li. Ela voltou a viver com o marido



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