Mundo: EUA continua sendo maior mercado de cocaína

Os EUA representam 41% do mercado internacional da droga, na frente da Europa, com 29%

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Os Estados Unidos continuam sendo o principal mercado mundial de cocaína, com 4,8 milhões de usuários, embora sua importância tenha sido reduzida nos últimos anos, segundo a Junta Internacional de Fiscalização de Entorpecentes (Jife).

"Em 2009, 4,8 milhões de pessoas consumiram algum tipo de cocaína nos EUA, em comparação com os 5,3 milhões de 2008", afirma a Jife em seu relatório de 2010.

Com esse número de consumidores, os EUA representam 41% do mercado internacional da droga, na frente da Europa, com 29%, segundo o órgão, que indica que "embora o mercado da cocaína tenha sido reduzido na América do Norte, continua aumentando na Europa".

Nos Estados Unidos, os traficantes mexicanos controlam os mercados ilegais de cocaína, heroína e metanfetamina, segundo a Jife, que assegura que neste país o consumo de todas as drogas aumentou, menos o da cocaína.

Cerca de 38 milhões de pessoas consumiram drogas ilícitas nos EUA em 2009, o que representa um aumento de 2,5 milhões com relação a 2008. A maconha continua sendo a droga mais utilizada, com 28,5 milhões de usuários.

Como efeito da alta dos confiscos, houve escassez de cocaína "em muitas regiões dos Estados Unidos em 2009", o que representou um aumento dos preços e uma queda na pureza da droga.

A Jife também revelou que entre 1999 e 2007, o número de mortes relacionadas com as drogas foi duplicado até chegar a mais de 38 mil só nesse último ano.

"Um aspecto que inquieta especialmente a Junta é o consumo cada vez maior de maconha e de remédios que contêm substâncias controladas pelos jovens desse país", explica o organismo encarregado de supervisionar a aplicação dos tratados internacionais contra as drogas.

De fato, o uso abusivo de remédios que só podem ser obtidos com receita é a maior causa de dependência nos EUA, como demonstra o dado de que 16 milhões de pessoas tenham utilizado essas substâncias em 2009, 800 mil a mais do que no ano anterior.

Em outro âmbito, a Jife também vê como uma "afirmação" dos tratados internacionais contra as drogas o fracasso do plebiscito realizado em novembro na Califórnia sobre uma possível legalização da maconha para autorizar seu cultivo, posse, consumo e compra aos maiores de 21 anos.



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