Náufragos são resgatados após pedir socorro com folhas de palmeira em ilha

Três homens, de idades aproximadas aos 40 anos, foram resgatados esta semana após escreverem “AJUDA” com folhas de palmeira na praia. Eles ficaram presos durante dias numa ilha remota do Pacífico, segundo a Guarda Costeira dos EUA. O trio aventurou-se a pescar perto do atol de Pikelot num esquife aberto de 6 metros com motor de popa.

O QUE ACONTECEU: Segundo autoridades, o motor do barco deles quebrou, deixando-os presos em uma ilha desabitada por mais de uma semana. Eles foram encontrados depois que um parente alertou as autoridades em Guam sobre sua ausência. A ilha, parte dos Estados Federados da Micronésia, fica no Pacífico, entre as Filipinas e o Havaí. Os náufragos sobreviveram com cocos e água de um poço.

Uma aeronave da Marinha dos EUA, vinda do Japão, avistou um sinal de socorro na praia, feito com folhas de palmeira, reduzindo a área de busca inicial de 78.000 milhas náuticas quadradas. Os nomes dos marinheiros não foram revelados pela Guarda Costeira. A aeronave entregou "pacotes de sobrevivência" para o trio. Mais tarde, uma equipe de uma estação aérea no Havaí lançou um rádio para que pudessem se comunicar. Segundo a Guarda Costeira, eles estavam em boa saúde, tinham algum acesso à comida e água, e conseguiram recuperar o barco. 

“O barco foi danificado quando eles se aproximaram da ilha devido às ondas que surgiram na ilha e nos bancos de areia ao redor”, disse a suboficial Sara Muir das Forças da Guarda Costeira dos EUA na Micronésia, Setor Guam, ao jornal Stars and Stripes na quinta-feira. A bateria do rádio deles havia acabado, ela disse.

REFEIÇÃO: Eles se alimentavam de carne de coco e tinham acesso à água de um poço na ilha, de acordo com Muir. Ela mencionou que tinham comida suficiente para sobreviver, mas não por muito mais tempo. O navio da Guarda Costeira dos EUA, Oliver Henry, foi enviado para a missão de resgate, concluída na terça-feira, quando os três homens foram levados de volta a Polowat, outro a cerca de 160 quilômetros de distância.

Seu “ato de engenhosidade foi fundamental para orientar os esforços de resgate diretamente até sua localização”, disse a tenente Chelsea Garcia, coordenadora da missão de busca e resgate no dia em que os três foram localizados, no comunicado.