O governo da Nigéria descartou que as mais de 200 estudantes sequestradas pela milícia radical Boko Haram estejam na floresta de Sambisa, refúgio e base de operações do grupo armado, e suspeita que as meninas possam ter sido divididas em vários grupos distribuídos por todo o país.
"Não há indícios que demonstrem que nossas meninas ainda estão na floresta. Também não há indícios de que tenham sido levadas do país", disse o ministro da Informação, Labaran Maku, em entrevista transmitida ontem à noite e reproduzida nesta terça-feira (20) pelo jornal local "The Punch".
Os trabalhos de busca do exército nigeriano, apoiado por equipes internacionais, concentraram-se na floresta de Sambisa, no Estado de Borno, no norte do país, para onde se suspeitava que tinham sido levadas as menores após o sequestro. Ao não se encontrar nenhuma pista que demonstrasse que as estudantes estavam na região, o ministro afirmou que "há possibilidade de que as meninas tenham sido divididas em grupos e que se encontrem em várias zonas do país".
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