Número de mortos chega a 165 após tremor na Nova Zelândia

Christchurch ainda regista réplicas do terremoto. Dezenove pessoas foram presas na sexta por roubo e pilhagem na cidade.

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Equipes investigam ruínas do prédio da TVC, onde dezenas de estudantes estrangeiros morreram. | AFP Photo
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As autoridades neozelandesas elevaram a 165 neste sábado (5) o número de mortos em consequência do terremoto de 6,3 graus de magnitude que atingiu Christchurch, em 22 de fevereiro. A região continua sendo atingida por réplicas do grande tremor.

Um estudante sul-coreano, Gil Hwan Yu, de 24 anos, foi a última pessoa a entrar na lista oficial de estrangeiros que morreram no terremoto. Por enquanto, a relação contém dois israelenses e uma tailandesa, embora exista a previsão de que ainda serão contabilizadas vítimas de cerca de 20 países diferentes, segundo a emissora TVNZ.

Naon, irmã do estudante sul-coreano, segue desaparecida, assim como dezenas de pessoas, sob os escombros do edifício da emissora de televisão CTV. Os irmãos tinham viajado da Coreia do Sul à Nova Zelândia para estudar inglês.

As outras cinco identidades reveladas neste sábado pela polícia correspondem a neozelandeses, entre eles Murray Wood, executivo da CTV, que deixou seis filhos.

As autoridades calculam que a lista definitiva de mortos conterá cerca de 220 nomes.

No domingo (6), será reaberto ao público parte dos estabelecimentos comerciais da área isolada de Christchurch.

A cidade continua registrando réplicas do terremoto. Neste sábado foram oito, a mais intensa delas de 4,1 graus de magnitude; na sexta-feira (4), seis; e na quinta (3), 13.

Embora autoridades e cidadãos estejam concentrados na tarefa de reconstrução da cidade, o que levará tempo e custará US$ 12 bilhões, houve casos de roubo e pilhagens na cidade. A polícia, que recebeu o reforço de agentes da cidade de Auckland, deteve 19 pessoas na noite de sexta.



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