ONU cogita até 300 mortes durante repressão no Egito

Alta comissária também pediu ao governo que respeita manifestações pacíficas

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A alta comissária da ONU para os Direitos Humanos, Navi Pillay, disse nesta terça-feira (1º) que está "profundamente alarmada" pelo número de vítimas nos protestos registrados no Egito. Ela citou que até 300 pessoas podem ter morrido.

- As vítimas foram aumentando a cada dia, com informações não confirmadas que sugerem que até 300 pessoas podem ter morrido e que há mais de 3.000 feridos e centenas de detidos.

Em sua opinião, "a população está claramente rejeitando um sistema que a privou de seus direitos fundamentais e que cometeu graves abusos, entre eles o emprego muito difundido da tortura", afirmou a responsável da ONU.

Diante da perspectiva de que 1 milhão de pessoas saiam nesta terça-feira às ruas para protestar, a comissária fez um apelo ao Exército e à polícia para que atuem "com o maior cuidado", ao mesmo tempo que pediu à população que evite qualquer ato de violência que possa "manchar o que se conseguiu de maneira tão extraordinária até agora".

Navi disse que o fato de que o governo egípcio manteve a Lei de Emergência durante 30 anos é um claro sinal de que os direitos humanos não estão entre suas prioridades.

A comissária destacou que o movimento popular contra o regime do presidente Hosni Mubarak se desenvolveu de uma maneira pacífica e valente e que o mundo inteiro está com os olhos voltados para como as autoridades vão reagir frente à continuação dos protestos.



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