ONU pede investigação sobre ataque de Israel

Conselho de Segurança pediu imedia que Israel liberte todos os reféns.

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O Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU) pediu nesta terça-feira (1º) uma investigação ?imparcial? sobre o ataque de tropas de Israel em águas internacionais contra um comboio de navios de ajuda humanitária aos palestinos e exigiu a liberação imediata de todos os civis presos.

Ao fim de uma reunião de emergência de mais de 12 horas para examinar a situação, o Conselho de Segurança condenou os atos que resultaram na morte de ao menos 9 pessoas e vários feridos, entre ativistas e soldados de Israel.

O Brasil, que é membro não-permanente do conselho, participou da reunião, e a diplomata Maria Luiza Ribeiro pediu o fim do embargo israelense a Gaza.

Forças da Marinha de Israel lançaram um assalto contra uma frota humanitária integrada por ativistas de diferentes países que se dirigia a Gaza para entregar produtos de primeira necessidade e medicamentos aos palestinos.

Leia também: Ativistas turcos dizem que tentaram enfrentar israelenses com jatos d?água

Em declaração, o presidente em exercício do Conselho de Segurança, o embaixador do México, Claude Heller, pediu "investigação rápida, imparcial e transparente" sobre o incidente desta segunda-feira (31), e disse que a situação de Gaza é "insustentável". Ele ressaltou que a única solução possível para o conflito palestino-israelense é o diálogo?.

A ação da Marinha de Israel resultou na detenção de 480 ativistas, que permaneciam detidos em Ashod, ao sul do país. O grupo seria interrogado nesta terça.

Outras 48 pessoas, que também estavam nos navios e foram detidos, esperavam no Aeroporto Internacional Ben Gurion para serem deportadas a seus países de origem, anunciou a rádio pública israelense.

Israel vê "hipocrisia"

Israel tachou de "hipócrita" a condenação do conselho.

"Nem sequer houve um tempo de reflexão para considerar todos os fatos", disse à agência Efe Yigal Palmor, porta-voz do Ministério de Exteriores israelense.

"Esta condenação constitui um gesto automático baseado unicamente em determinadas imagens televisivas e não em um conhecimento dos fatos, além de uma dose impressionante de hipocrisia", acrescentou Palmor.



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