ONU vai estudar uso do cocô de astronauta como combustível

Cientistas vão usar bactéria para identificar provas de vida extinta em Marte

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Ilustração. | Divulgação
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A ONU (Organização das Nações Unidas) anunciou, nesta quarta-feira (17), que vai enviar um satélite de R$ 8,63 milhões (US$ 5 milhões) ao espaço para descobrir se o cocô dos astronautas poderá ser transformado em combustível.

Projetado para promover educação científica e cooperação, o UnescoSat vai levar vários tipos de carga. Uma delas levará a bactéria Shewanella MR-1, uma das mais comuns da Terra, para descobrir se ela consegue transformar as fezes dos astronautas em hidrogênio, para usá-lo em células-combustível. A informação foi revelada pelo site Popsci.

A Nasa, agência especial americana, vem usando células-combustível desde a missão Apollo. Os astronautas bebem água produzida pelas células-combustível dos ônibus espaciais, mas como fontes de hidrogênio podem ser um problema em missões espaciais de longa duração, um suprimento renovável poderia ser útil. É aí que entra a bactéria.

Donald Platt, diretor do programa de Ciências e Sistemas Espaciais do Instituto de Tecnologia da Flórida, nos Estados Unidos, explicou que a Shewanella transforma resíduos em hidrogênio, mas os cientistas ainda precisam saber como ela irá se comportar em um ambiente sem gravidade.

A experiência vai testar a capacidade de a bactéria crescer no espaço para descobrir quanto dura seu ciclo de vida.

Outra experiência vai estudar a viabilidade dessa bactéria de sobreviver nas calotas polares de Marte, para ajudar os cientistas a identificar evidências de formas de vida extintas.

O satélie UnescoSat, que deverá ser lançado na primeira metade de 2011, ficará no espaço por cinco anos.



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