Pres. Dilma vai avaliar o resultado de reunião com EUA sobre espionagem

Segundo Figueiredo, ele deve fazer um relato do encontro para a presidente Dilma, que irá tomar decisões.

Avalie a matéria:
|
FACEBOOK WHATSAPP TWITTER TELEGRAM MESSENGER

O chanceler Luiz Alberto Figueiredo afirmou nesta quinta-feira, em Washington, que saiu "igual" da conversa que teve com o governo americano e definiu as discussões sobre espionagem como um "processo de diálogo determinado pela presidente Dilma Rousseff e pelo presidente Barack Obama".

Figueiredo se encontrou com a conselheira de segurança nacional dos EUA, Susan Rice, para discutir a revisão nas regras da Agência de Segurança Nacional (NSA). Ele definiu as relações entre Brasil e Estados Unidos como "densas". "São relações importantes, são dois parceiros. Temos questões a resolver. É isso que posso dizer", afirmou o ministro, que não quis dar detalhes sobre a reunião.

Segundo Figueiredo, ele deve fazer um relato do encontro para a presidente Dilma, que irá tomar decisões. "Não posso falar sobre o conteúdo que foi conversado."

A informação sobre o encontro foi antecipada na quarta (29) pelo site da Folha. Rice ligou para Figueiredo antes do discurso em que o presidente americano, Barack Obama, anunciou reformas no programa de espionagem americano, em 17 de janeiro.

Dilma cancelou sua visita de Estado a Washington em outubro depois das revelações do ex-técnico da NSA Edward Snowden de que os EUA a teriam espionado. Segundo Figueiredo, Snowden não foi debatido no encontro.

ALGODÃO

Figueiredo também se reuniu com Mike Froman, o representante de comércio dos EUA. Eles discutiram o "contencioso do algodão", em que a Organização Mundial do Comércio determinou que os subsídios dos EUA a produtores de algodão eram ilegais.

A nova lei agrícola americana foi aprovada na Câmara dos Deputados e agora segue para o Senado.

Segundo o chanceler, diferentes órgãos brasileiros vão estudar a nova lei agrícolados EUA para entender se ela atende aos desejos do Brasil. Figueiredo não descartou a possibilidade de retaliação por parte do Brasil.

"Eu disse claramente para o Mike Froman que, sim, a retaliação para nós é uma possibilidade", afirmou Figueiredo. "Porém, nós temos que olhar cuidadosamente essa nova lei."



Participe de nossa comunidade no WhatsApp, clicando nesse link

Entre em nosso canal do Telegram, clique neste link

Baixe nosso app no Android, clique neste link

Baixe nosso app no Iphone, clique neste link


Tópicos
SEÇÕES