Polícia da Noruega baixa número de mortos de 93 para 76

Já no ataque com carro-bomba à sede do governo morreram 8 pessoas, e não 7.

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A polícia da Noruega corrigiu nesta segunda-feira (25) o número de mortos nos atentados de sexta-feira de 93 para 76.

As autoridades disseram que 68 pessoas morreram no tiroteio na ilha de Utoeya onde ocorria um encontro da juventude do Partido Trabalhista. Balanço anterior, no fim de semana, falava em 86 mortos.

Já no ataque com carro-bomba à sede do governo morreram 8 pessoas, e não 7.

A polícia justificou o erro na estimativa por conta da "situação difícil" no local, segundo o porta-voz Oeystein Maeland.

Todos os corpos das vítimas já foram retirados da ilha, o que permitiu a realização do balanço, explicou.

A cifra pode ainda aumentar, acrescentou a polícia, referindo-se ao balanço do tiroteio, porque a busca dos corpos ainda continua.

Audiência

O norueguês Anders Behring Breivik, de 32 anos, assumiu os fatos diante de um tribunal nesta segunda-feira, mas negou-se a se declarar culpado. No dia anterior, Breivik já havia assumido os atentados perante a polícia.

O tribunal de Oslo decretou a prisão preventiva de Breivik por oito semanas.

Atualmente, Breivik tem o estatuto de suspeito ante o sistema judicial norueguês, e não pode ser considerado culpado até o final da investigação policial, mesmo que já tenha assumido o crime.

Personalidade do atirador

Dois documentos na internet reforçam a suposta autoria dos ataques e revelam a personalidade do atirador. Um deles é um filme de doze minutos, intitulado "Cavaleiros templários - 2083" - em referência à organização medieval cristã que combateu o Islã pela força das armas.

No filme, várias críticas ao marxismo e à imigração de muçulmanos e uma foto de Anders com roupa de mergulho portando uma arma automática.

Outro documento é um manifesto escrito em inglês que seria de Anders e escrito sob o pseudônimo de Andrew Berwick. Nas 1.500 páginas postadas na internet, há a informação que os ataques estariam sendo planejados desde 2009.

O autor fala ainda que o terrorismo é um meio de despertar as massas e que provavelmente será lembrado como o maior monstro desde a segunda guerra. O documento também ensina como fabricar bombas. A última postagem foi na sexta-feira (22), cerca de três horas antes da explosão em Oslo.



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