Atirador francês que matou sete pessoas em um massacre morre após 30 horas de cerco

O suspeito teria resistido a prisão e disparado contra os policiais que invadiram o apartamento.

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Suposto atirador francês. | Reprodução
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Policiais da RAID, a unidade de elite da polícia francesa, invadiram, na manhã desta quinta-feira (22), o apartamento onde estava o suspeito de ter matado sete pessoas na França. Houve uma intensa troca de tiros e, segundo segundo a polícia, Mohammed Merah morreu. Ainda não há uma confirmação oficial.

O suspeito teria resistido a prisão e disparado contra os policiais que invadiram o apartamento. Segundo informações preliminares, três policiais se feriram na ação, sendo um deles com gravidade. A movimentação de ambulâncias perto do prédio, em Toulouse, é intensa.

Por várias vezes, durante o cerco que durou mais de 24 horas, Merah prometeu se entregar, mas não o fez.

Durante a noite de quarta-feira (21), também foram ouvidas explosões. Inicialmente chegou-se a indicar que isso apontaria o início da invasão policial, o que acabou não se confirmando. Pouco mais de duas horas depois da primeira sequência, novas explosões e tiros foram ouvidos no local.

Atirador

O suposto atirador foi identificado como Mohamed Merah, 23, francês de origem argelina. Ele é acusado de matar quatro pessoas, incluindo três crianças, em um ataque a uma escola judaica em Toulouse, esta semana. Ele também seria responsável pela morte de três militares na semana passada.

Segundo o ministro francês do Interior, Claude Guéant, o suspeito teria dito que aceitou ?uma missão geral para cometer um atentado?. Ele teria se recusado a realizar um ataque suicida antes de aceitar a missão da Al Qaeda, de acordo com as declarações do ministro a uma rede de TV francesa.

O presidente francês Nicolas Sarkozy afirmou a representantes da comunidade judaica que o suspeito pretendia executar um novo ataque.

Nicole Yardeni, delegada local do Conselho Representativo de Instituições Judaicas (Crif), afirmou que Sarkozy fez a revelação durante uma reunião com representantes das comunidades religiosas em Pérignon, perto do local onde o suspeito está cercado pela polícia.

"Tinha um plano para matar na manhã desta quarta-feira (21)", disse Yardeni.

Fontes policiais informaram um pouco antes que haviam encontrado explosivos no carro de um dos irmãos de Mohamed Merah, o suspeito dos assassinatos de Toulouse.

Segundo os primeiros elementos da investigação, é um irmão também comprometido com a ideologia salafista. A polícia não revelou o tipo de explosivos.

O presidente francês visitou, nesta quarta-feira, o quartel Pérignon de Toulouse, próximo ao local onde o suspeito do massacre de Toulouse está encurralado por tropas especiais da polícia.

Depois, Sarkozy foi até Montauban participar de uma cerimônia em homenagem aos três militares mortos em 11 e 15 de março.



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