Polônia reconhece culpa por tragédia que matou presidente

O ministro do Interior polonês, Jerzy Miller, que chefiou as investigações, dá entrevista em Varsóvia

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As principais causas da catástrofe aérea na qual morreram o presidente polonês Lech Kaczynski e outras 95 pessoas em abril de 2010 em Smolensk, Rússia, são polonesas, admitiu nesta sexta-feira uma comissão de investigação polonesa, que também assinalou erros por parte dos russos.

"O nível de formação da tripulação constituía uma ameaça para a segurança do voo e, no momento do acidente, o avião evoluía em grande velocidade e a uma altitude muito baixa", indica o relatório de 300 páginas da comissão publicado nesta sexta-feira em Varsóvia, em versões em polonês, russo e inglês disponíveis na internet (http://mswia.datacenter-poland.pl/FinalReportTu-154M.pdf).

O documento também assinala as condições atmosféricas que tornaram impossível um contato visual com o solo. A comissão polonesa constata, além disso, que a iluminação do aeroporto russo era "falha e incompleta" e que "o chefe da zona de aterrissagem deu instruções errôneas à tripulação do avião".

O relatório russo, apresentado em janeiro, deu como responsável pelo acidente apenas a parte polonesa. No informe, a comissão não constatou qualquer falha técnica do aparelho.

O Tupolev 154 que transportava o presidente Kaczynski, sua mulher e outros altos dirigentes polonês caiu em 10 de abril de 2010 quando tentava pousar em meio a uma espessa neblina em Smolensk (oeste da Rússia). Os 96 ocupantes do aparelho morreram.

O presidente iria assistir à cerimônia de recordação do 70º aniversário da execução de 22.000 oficiais poloneses prisioneiros do Exército Vermelho pela polícia secreta soviética durante a Segunda Guerra Mundial em Katyn, perto de Smolensk.



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