Presidente do Paraguai corria risco de morte

Médicos dizem que presidente do Paraguai poderia sofrer hemorragia interna

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Fernando Lugo, foi internado em São Paulo | Reuters
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A vida do presidente do Paraguai, Fernando Lugo, esteve em perigo antes da viagem de emergência para um hospital de São Paulo, no último sábado (2), admitiram fontes médicas e da família do chefe de Estado.

A sobrinha de Lugo, Mirtha Maidana Lugo, disse que o presidente sequer conseguia falar.

- O rosto dele estava todo vermelho e inchado. Não saía uma palavra. Não conseguia falar.

Mirtha admitiu que os principais auxiliares políticos de Lugo tentaram obrigar a família a ocultar o estado de saúde do presidente "para dissimular que tudo estava bem".

Os inchaços no rosto e no pescoço, assim como a vermelhidão na face, foram provocados por uma obstrução do cateter aberto que foi implantado no peito do presidente, na altura do coração, informou o médico de Lugo, Alfredo Boccia, ao jornal ABC.

- A vida do chefe de Estado esteve em perigo porque ele poderia sofrer uma hemorragia interna com a obstrução do cateter.

O cateter é usado nas sessões de quimioterapia a que Lugo é submetido desde agosto para combater um câncer linfático.

O oncologista brasileiro Frederico Costa, que chegou no último sábado a Assunção para examinar o presidente paraguaio, ordenou a transferência imediata para o hospital Sírio-Libanês de São Paulo.

O médico temia que uma eventual hemorragia interna provocasse a morte de Lugo, segundo Mirtha Maidana.

- A saúde dele estava em jogo quando saiu daqui.

De acordo com Boccia, Lugo ainda está internado, fora de perigo, no hospital paulista, que prevê a alta do presidente para a próxima quarta-feira (6).



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