Quem é Yahya Sinwar, o chefe do Hamas em Gaza, procurado por Israel

Responsável por planejar o maior atentado terrorista em solo israelense, ele passou 23 anos preso e governa o território palestino há seis anos.

Quem é Yahya Sinwar, o chefe do Hamas em Gaza, procurado por Israel | Reprodução
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O líder do principal ataque ocorrido em território israelense, que desencadeou a ofensiva militar mais intensa contra Gaza, teve sua sentença determinada pelas Forças de Defesa de Israel.

“Yahya Sinwar, o líder do Hamas que reacendeu a guerra entre a Palestina e Israel, é um homem morto”, afirmou Daniel Hagari, porta-voz do Exército israelense.

Sinwar, o segundo na hierarquia do Hamas e o principal funcionário do grupo na Faixa de Gaza, tem governado o território palestino por seis anos, sendo eleito por meio de votações secretas. O líder político, Ismael Haniyeh, está sediado no Catar.

A ele é atribuído o planejamento da Operação Dilúvio de Al-Aqsa, que envolveu a infiltração de centenas de terroristas armados em território israelense. Esses terroristas foram responsáveis pelo assassinato de pelo menos 1.000 pessoas, a maioria delas civis, e também pela tomada de 130 reféns.

O atual comandante do Hamas em Gaza passou 23 anos em prisões israelenses, condenado a quatro penas de prisão perpétua, pela morte de dois soldados israelenses e de quatro palestinos considerados espiões de Israel.

Foi libertado em 2011, com mais 1.026 prisioneiros palestinos, em troca do soldado israelense Gilad Shalit, sequestrado cinco anos antes pelo Hamas. Aos 61 anos, Sinwar fala e escreve hebraico fluentemente e declarou que enquanto esteve preso, dedicou-se a estudar o inimigo.

Em 2018, durante as negociações para um cessar-fogo com Israel, ele redigiu, à mão e em hebraico, uma mensagem ao primeiro-ministro, Benjamin Netanyahu, com apenas duas palavras: “risco calculado”.

O premiê israelense concordou, então, em permitir a entrada de ajuda financeira regular do Catar a Gaza, em troca de uma trégua frágil com o Hamas, sem aceder, contudo, a outras exigências, como troca de prisioneiros e levantamento do bloqueio ao enclave.



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