Sem turistas e barcos, canais de Veneza ficam mais limpos

Outros países europeus tomaram medidas restritivas para controlar a circulação de pessoas nas ruas e evitar a transmissão.

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Com ausência de turistas em Veneza, na Itália, por conta das medidas de restrições adotadas no país para evitar a proliferação do novo coronavírus, os famosos canais da cidade voltaram a ter água mais clara e nítida

Em entrevista ao canal norte-americano CNN, um porta-voz da prefeitura de Veneza informou que a poluição da água não diminuiu e que a atual coloração é pela falta de barcos. “A água agora parece mais clara porque há menos tráfego nos canais, permitindo que o sedimento permaneça no fundo".

CRÉDITO: ANDREA PATTARO_AFP

Mas a qualidade do ar na cidade de fato apresentou uma melhora significativa, de acordo com o porta-voz.

Segundo a prefeitura, a circulação dos barcos faz com que resíduos marítimos atingem a superfície da água e em consequência a coloração fica mais escura. Nas redes sociais, moradores comemoraram e relataram a aparição de peixes.

O primeiro-ministro da Itália restringiu a circulação em todo o território italiano para conter a crise gerada pelo novo coronavírus no inicio de março deste ano. Até o último levantamento apresentado pela Organização Mundial da Saúde (OMS), na terça-feira (17) o país tinha registrado cerca de 2.500 mortes e 31 mil doentes.

Casos de Covid-19 na Europa

O diretor-geral da Organização Mundial da Saúde (OMS), Tedros Adhanom Ghebreyesus, afirmou na sexta-feira (13) que a Europa se tornou o novo epicentro da pandemia de coronavírus. O oficial informou que o número de casos confirmados por dia na Europa já é maior que os confirmados na China.

Na segunda (16), 8.000 pessoas foram denunciadas na Itália por sair de casa sem motivo. O governo endureceu ainda mais as restrições. O chefe da região do Vêneto anunciou que vai aumentar os testes diários de 3.000 para 11.300. Segundo Luca Zaia, cada caso identificado e isolado pode significar dez contaminados a menos.

A Espanha é o segundo país europeu com mais casos: 11 mil infectados e 491 mortes. Outros países europeus tomaram medidas restritivas para controlar a circulação de pessoas nas ruas e evitar a transmissão.

Cerca de 100 mil agentes de segurança da França foram mobilizados para fiscalizar as ruas e multar quem não respeitar as regras de confinamento estabelecidas pelo governo francês a partir desta terça (17).

Segundo um balanço realizado pela agência France Presse, o continente superou a Ásia no número de mortes provocadas pelo vírus.



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