Síria divulgou todas as informações sobre armas químicas, diz Opag

O prazo final para a entrega do material era hoje.

Issa, 10, carrega um morteiro durante dia de trabalho em uma fábrica de armas do Exército Livre da Síria em Aleppo | Reprodução/Internet
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A Síria enviou neste sábado (21) todas as informações sobre armas químicas que eram esperadas pela Opaq (Organização para a Proibição de Armas Químicas) como parte do acordo firmado por Rússia e Estados Unidos para evitar um ataque norte-americano.

O prazo final para a entrega do material era hoje. "Confirmamos o recebimento dos dados que eram esperados do governo sírio com relação ao programa de armas químicas", afirmou um porta-voz da organização.

"Agora o secretariado técnico da Opaq está revendo a informação recebida", disse nota divulgada no site do regulador.

Acredita-se que a Síria possua cerca de mil toneladas de toxinas. Ontem o regime do ditador Bashal al-Assad já havia enviado uma declaração "inicial".

A Rússia, principal fiadora do acordo que pode evitar a guerra na Síria, afirmou hoje que pode parar de apoiar Assad se souber que ele não se comprometeu a "entregar o controle de seu arsenal de armas químicas", disse o chefe de gabinete do presidente russo, Vladimir Putin.

Ivanov também reiterou a oposição de longa data da Rússia à intervenção militar ocidental na Síria, dizendo que tal ação só iria ajudar militantes ligados à Al Qaeda.

Oposição rejeita mediação do Irã

A CNFROS (Coalizão Nacional Síria), maior aliança opositora do país, rejeitou hoje a oferta de mediação com o governo formulada pelo presidente do Irã, Hassan Rohani, que foi classificada como "irônica" pelo grupo político.

"O mais útil seria que o governo iraniano retire seus especialistas militares e combatentes extremistas do território sírio, antes de propor iniciativas", apontou a CNFROS, através de comunicado emitido divulgado neste sábado. (Com agências internacionais)



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