Snapchat é processado por provocar acidente com jovem de 18 anos

O caso ocorreu na noite de 10 de setembro de 2015

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O Snapchat está sendo processado junto com uma americana de 18 anos que supostamente provocou um acidente de carro enquanto brincava com o filtro de velocidade do aplicativo.

O caso ocorreu na noite de 10 de setembro de 2015. Por volta das 23h, Christal McGee dirigia com mais três amigos em Spalding County, na Georgia, quando resolveu tentar fazer o contador de velocidade do Snapchat passar de 100 milhas por hora.

Ao bater 107mph, ela atingiu uma Mitsubishi em que estava o motorista da Uber Wentworth Maynard.Nenhum dos passageiros do carro de Christal apresentou ferimentos graves, mas Wentworth teve danos cerebrais permanentes e agora depende de uma cadeira de rodas e dos cuidados da família.

Sua esposa, Karen, resolveu então abrir um processo contra a motorista e o Snapchat, que, segundo ela, é corresponsável por possuir um recurso que estimularia os usuários a se colocar em situação de risco.“Este é um caso de responsabilidade, porque o Snapchat colocou algo muito perigoso no mercado sem qualquer aviso de segurança e basicamente disse, o que acontecer, aconteceu”, disse um de seus advogados, segundo reporta o BuzzFeed.

“É preciso perguntar até onde o Snapchat pesou os riscos do seu filtro de milhas por hora antes de lançar isso como um produto.”O texto do processo, aliás, lembra outro caso, ocorrido no Brasil em julho do ano passado, quando uma motorista teria provocado um acidente em circustâncias semelhantes. E ressalta que há petições pela internet pedindo que o Snapchat retire o filtro de velocidade.Um porta-voz do Snapchat disse ao BuzzFeed que a empresa desencoraja o uso do aplicativo ao volante.

“Nenhum snap é mais importante que a segurança de uma pessoa”, comentou. “Nós desencorajamos ativamente nossa comunidade de usar o filtro de velocidade enquanto se dirige, inclusive mostrando uma mensagem com o aviso ‘Não faça snap e dirija’ no próprio aplicativo.”Wentworth e Karen Maynard discordam. O casal pede que a empresa e a motorista sejam condenados a pagar pelos danos causados.



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