O Ministério da Saúde do Egito informou nesta quinta-feira (15) que pelo menos 525 pessoas morreram e 3.717 ficaram feridas nos confrontos de ontem no país, desencadeados após a operação policial para desmantelar os acampamentos dos islamitas em apoio ao presidente deposto Mohammed Mursi no Cairo.
Duas praças foram invadidas e violentamente desalojadas pelas forças de segurança e o Exército.
Um porta-voz do ministério, Mohamed Fathala, explicou que o maior número de vítimas foi registrado no acampamento da praça Rabea al Adauiya, onde 202 pessoas morreram.
Este foi o dia mais violento desde a revolta que derrubou o presidente Hosni Mubarak no início de 2011.
Após os confrontos, o Exército instaurou estado de emergência durante um mês no país, com um toque de recolher em metade do Egito das 19h (14h de Brasília) às 6h (1h).
O governo do Egito anunciou ainda o fechamento por tempo indeterminado da passagem da fronteira com Gaza.
Centenas de trabalhadores palestinos atravessam todos os dias a passagem de Rafah, na península do Sinai.
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