Tiroteio matou 13 pessoas em prédio da marinha em Washington; atirador está entre os mortos

A rede CNN e a agência de notícias Associated Press informam que ao menos 10 pessoas estariam feridas

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Tiroteio deixou 12 mortos | AFP
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A polícia dos EUA confirmou nesta segunda-feira a 13ª morte em um tiroteio em uma base da marinha americana em Washington, a uma distância de 5 km da Casa Branca, nesta segunda-feira (16). Ainda não se sabe os motivos do tiroteio nem o número exato de feridos.

Entre os 13 mortos está um suspeito, identificado pelo FBI como Aaron Alexis, de 34 anos, natural do Texas e que serviu em tempo integral na reserva da marinha de maio de 2007 a janeiro de 2011. Segundo o jornal "Boston Globe" e a agência Associated Press, ele teria entrado no prédio da marinha usando a identidade de outra pessoa.

A polícia havia informado que estava buscando mais dois suspeitos, mas há poucas horas revelou que um desses homens foi detido e liberado.

O Senado americano e escritórios próximos foram fechados depois do tiroteio. Funcionários que trabalham nos prédios não podem deixar os locais e ninguém tem autorização para entrar, segundo um comunicado.

Em entrevista para a imprensa, o prefeito do Distrito de Columbia, Vincent Gray, disse que ao menos quatro pessoas ficaram feridas e que o tiroteio foi um "incidente isolado". Equipes de emergência permanecem no local.

As três vítimas que chegaram ao Washington Hospital Center estão conscientes, embora em situação crítica, disse a médica chefe do hospital. Segundo ela, uma das vítimas é um policial que está há varias horas em cirurgia, mas que deve se recuperar bem. A outra vítima é uma mulher com uma lesão no ombro, que está bem e calma, e a terceira vítima é uma jovem que tem uma lesão na cabeça e outra na mão, mas não precisará de cirurgia.

Todd Brundidge, um assistente executivo do sistema de comando da marinha, disse que ele e outros colegas de trabalho encontraram o atirador na entrada do terceiro andar. "Ele se virou e começou a atirar", disse a testemunha, segundo a agência de notícias Associated Press.

O presidente americano, Barack Obama, disse que foi informado sobre o ataque: "Esses homens e mulheres estavam trabalhando, fazendo seu trabalho, nos protegendo". Obama disse ainda que quer que autoridades federais e locais trabalhem juntas na investigação e que fará tudo para que os autores sejam responsabilizados.

O tiroteio levou à suspensão de voos do aeroporto Ronald Reagan, de Washington. Chris Paolino, porta-voz do aeroporto, disse que as aeronaves que chegam podem seguir pousando e que o edifício permanece aberto aos passageiros, embora todas as partidas tenham sido suspensas temporariamente.

O tiroteio ocorreu às 8h20 locais (9h20 de Brasília) em um edifício que pertence a um complexo da marinha americana onde trabalham 3 mil pessoas. A base naval data do século 18 e é mais antiga instalação da Marinha dos EUA. O local abriga um museu e a residência do chefe de operações navais, além de ser responsável pelo desenvolvimento de armas, entre outras funções.



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