Irmã diz que gay morto espancado estava feliz e foi a boate para dançar

Vítima foi encontrada com hematomas dentro de banheiro da boate Queen

|
FACEBOOK WHATSAPP TWITTER TELEGRAM MESSENGER

Jade Lima, a irmã do homossexual que morreu após ser encontrado com sinais de espancamento dentro de uma boate no Rio, disse que Luis Antônio de Jesus, de 49 anos, estava muito feliz na noite em que aconteceu a agressão, no último domingo (26).

? Ele estava muito feliz. Pediu para a minha filha levar ele para a boate porque queria dançar.

A família da vítima suspeita que os hematomas tenham sido motivados por homofobia ? ódio a homossexual.

A suposta agressão ocorreu na boate GLBTS (gays, lésbicas, bissexuais, travestis, transexuais e simpatizantes) Queen, em Jacarepaguá, na madrugada do último domingo (27). Ele foi encontrado desacordado dentro do banheiro do local.

A vítima foi encaminhada ao hospital Lourenço Jorge, na Barra da Tijuca. Jesus sofreu traumatismo craniano encefálico e morreu por volta das 15h da terça-feira (28).

Segundo Jade, assim que notaram o desaparecimento, ela e a filha foram até a boate para ver se o irmão estava lá.

? No domingo de manhã fui no quarto do meu irmão e vi que ele não tinha dormido em casa. Eu e minha filha fomos até a boate para saber se ele estava lá. Quando chegamos, a dona da Queen disse que ele tinha passado mal e que o Corpo de Bombeiros levou ele para o hospital.

Ainda de acordo com a irmã da vítima, elas foram até o banheiro onde Jesus foi encontrado e viram marcas de sangue.

? Quando a dona da boate falou que meu irmão foi encontrado no banheiro, a minha filha pediu para ver como estava o local. Quando chegamos lá, encontramos sangue. A mulher disse que não era do meu irmão, era antigo. Ele chegou ao hospital nu, sem as roupas.

Luiz Antônio de Jesus foi enterrado por volta das 16h de quarta-feira (29), no cemitério de Jacarepaguá, no Pechincha, na zona oeste do Rio.

A polícia informou que vai analisar as imagens gravadas pelas câmeras internas da boate para averiguar se o ato se trata de um caso de homofobia. A Delegacia da Taquara (32ª DP) investiga o crime.

Intolerância reincidente

Este foi o segundo possível caso de homofobia em um mês. O jovem Eliwellton da Silva, de 22 anos, morreu ao ser atropelado três vezes no dia 29 de abril por um motorista de uma van em São Gonçalo, na região metropolitana do Rio, após uma discussão.

Silva foi enterrado no dia 3 de maio no cemitério Pacheco, no mesmo município. De acordo com testemunhas, ele era homossexual assumido e havia acabado de sair de uma festa.



Participe de nossa comunidade no WhatsApp, clicando nesse link

Entre em nosso canal do Telegram, clique neste link

Baixe nosso app no Android, clique neste link

Baixe nosso app no Iphone, clique neste link


Tópicos
SEÇÕES