Isolados, idosos se adaptam à nova realidade

Com a restrição para sair de casa, idosos, que fazem parte do grupo mais vulnerável para o Covid-19, buscam alternativas para passar o tempo e minimizar a saudade provocada pelo distanciamento familiar.

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Desde o anúncio do primeiro caso de coronavírus em Teresina, foi modificado o dia a dia das famílias preocupadas com a saúde dos entes mais velhos. Em meio ao alerta da vulnerabilidade de idosos, o principal grupo acometido pelo Covid-19, restrições aos hábitos mais comuns dessa faixa etária aumentam.

Maria Joaquina de Carvalho, 86 anos, tem nove filhos. Acostumada a manter um vínculo familiar mais próximo com a maioria, ela vem passando por uma adaptação difícil, mas necessária. Ficar longe da interatividade do grupo exige da idosa muita paciência e ajuda dos meios virtuais que minimizam o impacto do isolamento.

Crédito: Brígida Gabriela

Pessoas com mais de 60 anos, principalmente diabéticos, hipertensos, com problemas respiratórios, cardiológicos, entre outros, bem como todos aqueles com mais de 80 anos ou que tenham sinais de fragilidade, precisam restringir o contato social.

Mesmo depois das recomendações, para Maria Joaquina as interações continuam, mas de forma diferente. Na sala de casa, assiste às missas e telejornais na TV, conversa com a família por videochamadas e completa os dias rezando o terço.

“Hoje eu assisto televisão, não perco uma missa e também gosto muito de saber das notícias, de ficar atualizada, saber o que está acontecendo no mundo. Converso muito com meus filhos, sobrinhos e netos no celular, meu maior divertimento é esse”, relata Maria.

Ela afirma que em nenhum momento ficou só, todos sempre ficam por perto conversando e mantendo contato mesmo por meio do celular, que só não supera a liberdade de abrir as portas de casa para várias pessoas

“A gente se reunia toda tardezinha chegando a noite, conversava muito com meus netos e juntavam mais amigos até 10 horas da noite”, relata.

Esperar que a pandemia seja superada é um desejo do aposentado Luís Figueiredo. No começo, não acreditava que uma pandemia fosse algo tão sério, mas diante das informações, hoje passa o dia em casa  "Esperar que tudo volte à normalidade para a gente seguir nossa vida sem preocupação", conta.



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